Quando, numa festa de casamento, Jesus transformou a água em vinho Ver João 2:1–11., por certo fez mais do que apenas ajudar um hospitaleiro anfitrião, cujo suprimento se havia esgotado nessa ocasião festiva. Não contribuiu também, àquele ensejo, com um influxo de inspiração espiritual da qual o vinho era o símbolo? Tal inspiração poderia despertar as pessoas presentes para verem que a verdadeira satisfação vem somente com expressar-se a alegria, a gentileza e o amor da Vida divina, Deus.
O Mestre do cristianismo repetidamente ressaltou a necessidade de purificar-se a consciência humana, livrando-a das crenças materiais com respeito à natureza do homem e do universo, antes de poder o pensamento aceitar a verdade espiritual portentosa que estava ensinando e demonstrando. O Mestre sabia que, ao ser essa verdade percebida, ainda que tenuemente, o procurar resolver os males da humanidade a partir de qualquer outra base iria mostrar-se como perda de tempo e de esforço.
Cristo Jesus reconhecia que seus ensinamentos não eram compatíveis com as crenças religiosas comuns naquela época. Disse o que pensava com esta observação: “Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas, põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.” Mateus 9:17.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!