Artigos de Fé d'A Igreja Mãe: seu uso pelas igrejas filiais
As igrejas filiais e as sociedades têm a oportunidade de usarem os Artigos de Fé d'A Igreja Mãe em seus estatutos e formulários de admissão. Aquelas que optarem por isso, poderão referir-se aos Artigos de Fé impressos à página 497 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras por Mary Baker Eddy, como alternativa de publicação. Este procedimento volve o leitor diretamente ao livro-texto e à contextura em que os Artigos de Fé aparecem. As orientações abaixo ajudarão as filiais que desejarem reproduzir os Artigos de Fé, a atenderem às provisões do § 4° do artigo 23 do Manual de A Igreja Mãe de autoria da Sra. Eddy.
1. Os Artigos de Fé deverão ser reproduzidos em sua íntegra e de forma acurada.
2. Na página em que os Artigos de Fé aparecem, deve-se usar o seguinte cabeçalho completo:
Artigos de Fé d'A Igreja Mãe, de autoria de Mary Baker Eddy
3. Abaixo dos Artigos de Fé, deve-se usar a seguinte declaração de direitos autorais:
De Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras por Mary Baker Eddy. © 1973 The Christian Science Board of Directors. Todos os direitos reservados. Usados com permissão da autora.
4. As filiais têm permissão de imprimir os Artigos de Fé só em seus estatutos, formulários de admissão e livros de membros.
5. Os Artigos de Fé traduzidos deverão ser impressos exatamente como figuram na mais recente tradução de Ciência e Saúde disponível. Também é essencial que, junto com a tradução, sejam impressos os Artigos de Fé em inglês.
A Igreja Mãe costumava fornecer cópias dos Artigos de Fé para que as igrejas filiais e sociedades as inserissem em seus estatutos e formulários de admissão, mas não mais o faz. As filiais que tenham dúvidas quanto ao uso dos Artigos de Fé podem escrever a:
The First Church of Christ, Scientist
Clerk's Office, Church Activities Department, A-161
Christian Science Center
Boston, MA, E.U.A. 02115.
Revigorando e mudando uma Sala de Leitura
A bibliotecária de uma Sala de Leitura da Ciência Cristã do sul dos Estados Unidos da América conta: “Desde que mudamos nossa Sala de Leitura para um centro comercial há pouco mais de um ano, o número de visitantes que recebemos é, em média, de 250% mais do que antes. E acolhemos toda sorte de visitantes — há maior quantidade de pessoas que nunca haviam ouvido falar em Ciência Cristã e que agora vêm fazer perguntas completamente isentas de preconceitos. Há, também, pessoas que estudam a Ciência Cristã já faz algum tempo e que, por uma ou outra razão, não freqüentam a igreja. Agora, em escala maior, essas pessoas visitam e usam nossa Sala de Leitura. Quantitativamente, mais crianças têm vindo à Sala de Leitura, agora que temos um recanto especial para elas. E não vêm só os alunos da nossa Escola Dominical, embora alguns deles também venham.”
Continua relatando: “Certo dia um jovem pentecostal entrou e lançou-nos várias perguntas à queima-roupa. Depois de conversar com ele por alguns instantes, emprestamos-lhe um exemplar de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Na quarta-feira seguinte ele compareceu à reunião de testemunhos da igreja e relatou a toda a congregação o quanto havia sido negativa sua opinião a respeito da Sra. Eddy; no entanto, após ler o livro Ciência e Saúde, disse, ‘concluí que ela devia ter sido uma pessoa amável e humanitária’. Mais tarde, comprou quatro exemplares do Ciência e Saúde na Sala de Leitura, comentando: ‘Vou presenteá-lo a pessoas que precisam dele!’ Esse rapaz veio à igreja várias vezes, após ter dado aquele testemunho.”
Logicamente, é sempre a oração contínua dos membros da igreja, e não apenas as mudanças externas, o que resulta em tais frutos. Por isso, talvez se torne útil a alguns leitores descrevermos os motivos e algum do trabalho metafísico que levaram à transferência dessa Sala de Leitura. Os membros da igreja filial haviam rejeitado em 1960 o plano de mudar a Sala de Leitura, que então funcionava num prédio próximo à igreja, em área nos limites do centro da cidade e afastada do movimento de pessoas. Mas, poucos anos depois, a equipe de plantonistas da Sala de Leitura passou a reexaminar a situação. A bibliotecária e sua equipe, segundo o relato, “pesquisaram o Manual de A Igreja Mãe de autoria da Sra. Eddy e trabalharam com o ‘Handbook for Librarians’ (Orientações para os bibliotecários), editado pelo Departamento das Atividades de Igreja, em Boston. A bibliotecária também trocou correspondência com o departamento durante alguns meses.
A razão desse esforço, diz ela, “era a de aprender mais profundamente as verdades a respeito de Deus e do homem que podem ser demonstradas com as atividades da Sala de Leitura”.
“Fundamentais a essas atividades”, continua, “são os conceitos e idéias espirituais a respeito de Deus, os quais dão poder à Sala de Leitura. Por exemplo, essa atividade coincide com a disponibilidade imparcial da Verdade e com o desdobramento das sanadoras idéias de Deus. Nossa mais profunda responsabilidade é perceber a presença dessas idéias, compreender sua energia divina e reconhecer que elas governam a atividade da Sala de Leitura e lhe cumprem com o propósito.”
Diz a bibliotecária que ela e sua equipe aprenderam, em resultado desse paciente estudo, que “o amar nossa comunidade e desejar repartir a Verdade infinita, disponível a todos por meio de uma Sala de Leitura da Ciência Cristã, está em obediência à regra de amar ao nosso próximo como a nós mesmos”. Explica que o Manual protege essa idéia. Acrescenta: “Por estarem incluídas em nosso inspirado Manual, podemos afirmar, em nossas orações, que as Salas de Leitura são inigualáveis. A comunidade precisa saber das verdades a respeito de Deus e do homem, e nossas igrejas satisfazem a essa necessidade por meio da atividade competente das Salas de Leitura.”
Essas pessoas também fizeram detalhada pesquisa nos periódicos da Ciência Cristã. Segundo a bibliotecária, captaram vislumbres mais claros do papel que têm os periódicos e da sua função na Sala de Leitura. Como resultado, aprofundou-se o desejo de aumentar o uso dos periódicos e de partilhá-los mais amplamente com o público.
Um dos membros da equipe da Sala de Leitura relatou: “Nosso grupo estava aprendendo que a Sala de Leitura se destina a expressar o cuidado todo abrangente de Deus por toda a Sua criação. Não se trata só de um lugar destinado à igreja e seus negócios.”
“O trabalho metafísico”, relata a bibliotecária, “auxiliou-nos a separar do nosso conceito sobre o homem o sentido pessoal.” No início dessa experiência, o grupo trabalhou com a “Regra de conduta” (ver Manual, § 7° do art. 25). Isso ajudou a equipe, segundo a bibliotecária, no seu trabalho de oração por uma atividade eficaz da Sala de Leitura, trabalho que expressasse amor e cura para a comunidade. Diz ela: “Começamos a amar mais a igreja, assim como o Manual, e todo e qualquer membro. Finalmente, verificamos que amávamos o nosso próximo — isto é, estávamos vendo e reconhecendo melhor o que Deus vê e conhece em Sua criação e nas atividades desta. Isso fez mudar nossos conceitos sobre a Sala de Leitura e a comunidade.”
E continua: “Vimos mais claramente qual é o papel da Sala de Leitura na atividade total da igreja: um lugar-chave onde Ciência e Saúde e a Bíblia se acham disponíveis. Lembramo-nos de que Cristo Jesus foi ao povo para praticar e curar. Perguntamos a Deus: ‘Onde deveria estar nossa Sala de Leitura de modo que os corações receptivos pudessem encontrar a Verdade?’ E continuamos nesse processo de orar e aprender. Aprendemos a usar mais o Ciência e Saúde e a não ter medo de partilhá-lo. Aprendemos que a igreja é um presente de Deus para todos, e não apenas posse dos membros.”
Quando o grupo alcançou sua própria convicção acerca desse último ponto, sentiu-se preparado para compartilhar sua inspiração com os demais membros. A diretoria acedeu em convocar os membros para uma reunião inspirativa. Nesta foi contraposta qualquer inatividade que pretendesse dominar na Sala de Leitura. Foram expostas algumas das crenças negativas sobre a Sala de Leitura e discutidas verdades que corrigiam tais crenças. Após a reunião, os membros voltaram-se a Deus em oração, apelando à Sua justiça para anular crenças tais como inatividade, apatia, indiferença. Somente Deus e Suas qualidades — amor e poder espiritual, por exemplo — podiam de fato governar a atividade da Sala de Leitura, entenderam os membros.
Essas verdades metafísicas — partilhadas e utilizadas — revelaram os passos seguintes. Foi então nomeada uma comissão de transferência após haverem os membros votado em assembléia mudar o local da Sala de Leitura.
Nenhuma decisão predeterminada se fizera quanto a remover a Sala de Leitura para um centro comercial. Isso surgiu de modo inigualável, tal como se dá com cada demonstração na igreja. Encontrou-se um centro comercial, onde funcionavam uma filial da biblioteca pública, uma creche e outras entidades de prestação de serviços à família, bem como lojas.
Nas comunidades, as Salas de Leitura existem como faróis de luz espiritual. Não faz muito, certa pessoa que se havia afastado das atividades da igreja visitou a Sala de Leitura e disse: “Fico tão grata por vocês estarem aqui onde eu os pude achar!” Já na quarta-feira seguinte essa pessoa compareceu à reunião de testemunhos.
[Excertos transcritos da seção “The Church in Action” do Christian Science Journal]
