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Fazendo amizade com o potro

Da edição de abril de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Com tanta ênfase dada, por parte da TV e do cinema, às peripécias do mal, torna-se um desafio retratar, para os jovens leitores, a atração natural que há no bem. Oferecemos esta história verdadeira como ilustração da influência calma e normal dos bons pensamentos. Mary Baker Eddy diz: “Deus é o bem natural, e só é representado pela idéia da bondade; ao passo que o mal deve ser considerado desnatural, porque é contrário à natureza do Espírito, Deus.” Ciência e Saúde, p. 119.

Fazia um daqueles adoráveis dias de primavera na fazenda. Novos e tenros brotos estavam prontos para transformarem-se nas belas flores do início do verão. Uma brisa perfumada de primavera soprava em pequenas rajadas. Sandra e a mãe estavam fora, numa corrida matinal, com um propósito.

“Chegou a hora de nascer um novo potro, na pastagem do norte”, dissera o pai durante o jantar, na noite anterior. “Tenho de ir à cidade comprar sementes. Portanto, vocês duas deveriam procurar o potrinho, amanhã.”

Sandra levantara-se muito cedo, mas, como não conseguira fazer com que a mãe largasse dos afazeres matutinos, decidiu ser paciente e ficar pensando a respeito do novo potro. Sabia que uma das prioridades da mãe, de manhã, era estudar a lição bíblica da Ciência Cristã. Encontrada no Livrete trimestral da Ciência Cristã. Todos os dias, ela e a mãe costumavam ler juntas uma seção da lição, e isso faziam desde que Sandra entrara para a terceira série. Nesse dia, Sandra decidiu reler a seção que continha o seguinte versículo da Bíblia: “Também me deste o escudo do teu salvamento, e a tua clemência me engrandeceu.” 2 Samuel 22:36.

Estudando aquele trecho, Sandra começou a pensar naquilo que a mãe e o pai haviam dito sobre domar cavalos. “Os animais são sensíveis ao Amor divino, exatamente como as pessoas. Uma maneira de expressar o amor de Deus é respeitar o jeito em que os animais protegem seus filhotes. As pessoas devem ter o cuidado de não interferir com os animais que têm filhotes.”

Finalmente a mãe pôde sair e as duas começaram a subir a colina em direção à mata. Seria aquele o primeiro potro a nascer na fazenda desde quando Sandra era pequenina, e ela estava ansiosa para ver a égua e o potrinho. Mas, de repente, ficou com medo.

“E se o potrinho não gostar de mim?” Tinha tanta vontade de chegar perto dele, especialmente depois que os pais disseram que o potro iria ser o cavalo dela, para cuidar e montar. “Como vou saber se ele vai gostar de mim? A maioria das éguas não deixa ninguém chegar perto das crias nos primeiros dias.”

A mãe pensou um pouco. “Sandra, você se lembra da Oração do Senhor com a interpretação espiritual, que a Sra. Eddy nos dá em Ciência e Saúde? Ver Ciência e Saúde, pp. 16–17. Você a aprendeu na Escola Dominical.”

“Mas, o que isso tem a ver com meu potro?” replicou Sandra.

“Você se lembra da parte que segue ‘E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores’?”

“Sim. ‘E o Amor se reflete em amor.’ ”

“Deus ama você. Deus ama tudo em Sua criação, certo?”

“Certo.” Sandra estava começando a entender.

A mãe continuou: “Então, só há o Amor divino — Deus — para ser expresso. Não pode haver medo, dúvida ou preocupação no Amor, nunca. Certo?”

“Certo!” Sandra ia mais depressa agora. As duas estavam perto da clareira que ficava depois dos pinheiros, onde começava a pastagem do norte.

Em poucos minutos localizaram ao longe a graciosa égua baia. Ao aproximarem-se, a mãe disse: “Fique bem quieta.” Diminuíram o ritmo da corrida; por fim, passaram a andar apenas. Agora já podiam ver a pequena massa marrom, no chão, perto da égua-mãe. Quando se aproximaram mais, uma cabeça levantou-se e olhou em volta. Que belo potro! Tinha no focinho uma grande mancha branca, exatamente igual à da mãe dele. O cavalinho levantou-se, cambaleou um pouco, e ficou firme nas longas pernas delgadas. Olhou para Sandra e para a mãe desta, e depois para a mãe dele. A égua relinchou, aparentemente para dizer-lhe que tudo estava bem. O pequeno andou direto para Sandra e pôs o focinho macio em sua mão. Fez o mesmo com a mãe dela.

Sandra sentia-se muito feliz. Ficou lá, sorrindo, acariciando a cara e o nariz do potro.

“Mamãe, acho que vamos ser grandes amigos! Quero que se chame ‘Menino Feliz’!”

“Ótimo”, disse a mãe, pondo um braço em volta de Sandra e outro em torno do pequeno pescoço do potro.

“E o Amor se reflete em amor.”

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