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Alegria e paz — “fruto do Espírito”

Da edição de abril de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei.

Gálatas 5:22, 23

Estudar e praticar a Ciência Cristã certamente devem trazer alegria profunda e duradoura, e estabelecer genuína paz. Nisso está a própria essência de sua promessa à humanidade. Isto não significa que de algum modo falhamos se nosso progresso não está inteiramente livre de lutas. Antes pelo contrário, pois elaborar nossa própria salvação é labor, trabalho. Mas é trabalho sagrado. Quando começamos a captar vislumbres da verdadeira finalidade da Ciência Cristã — a de consolar, redimir, curar, e tudo isto para a glória de Deus — passamos a experimentar, de maneira tangível e indubitável, a harmonia libertadora e a bênção que o Amor divino verte sempre em nossa vida.

Cristo, a Verdade, é quem acende a alegria e a paz na consciência humana. Jesus o provou. Quando libertou as pessoas da doença, da dor, do pecado, deve ter havido grande júbilo e louvor a Deus. No seu ministério de cura, o Mestre colhia os resultados de seu perfeito amor e de sua compreensão do verdadeiro relacionamento do homem com Deus. As obras maravilhosas de Cristo Jesus deram prova de seu domínio próprio, de sua alegria e paz estabelecidos por Deus. A obra de sua vida deu à luz “o fruto do Espírito” e lançou o fundamento do cristianismo puro que eleva quem segue “no caminho” ainda agora, após haverem transcorrido quase vinte séculos.

A Ciência Cristã aqui está para revelar que o mesmo Cristo, a Verdade, que ungiu Jesus com o poder e a graça divinos, está sempre presente para salvar a humanidade. O advento da Ciência divina como o Consolador prometido Ver João 14:16, 26. é, por certo, também o advento da alegria e da paz de Cristo a cada pessoa que se esforça por viver com os deveres do cristianismo científico. Deveres unidos à alegria e à paz — eis o chamado do discipulado cristão genuíno que também descerra nossa visão da vida para vermos o reino de Deus à mão. E com esta nova visão da realidade, nosso coração é aperfeiçoado, o pensamento é purificado e transformado, nossa vida abençoada pelo extravasamento do bem espiritual.

Em seu Sermão do Monte, o conselho que Jesus deu a seus discípulos, de que se refreassem da ansiosa preocupação com os assuntos humanos, indica algo da importância que dava às qualidades de paz e alegria. Um comentário bíblico sugere: “Nosso Senhor encarava a jovialidade e a alegria, e a ausência de cuidados e ansiedades, como o sinal do verdadeiro cristão que deposita sua confiança em Deus.” J. R. Dummelow, The One-Volume Bible Commentary (Nova Iorque: The MacMillan Co., 1936), p. 649.

Pouco antes da crucificação, ao conversar Jesus com os apóstolos a respeito do Consolador prometido, falou ainda mais em paz e alegria: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27. Disse também que tudo o que estava ensinando e partilhando com seus queridos amigos devia causar regozijo e não tristeza: “Tenho-vos dito estas cousas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo.” João 15:11.

A Ciência Cristã mostra claramente que a verdadeira alegria e a verdadeira paz não são meros ideais humanísticos, mas são de fato “o fruto do Espírito” porque originam-se em Deus. A alegria e a paz são atributos espirituais que caracterizam o homem real, que é a imagem pura e exata de Deus, a Alma divina. Estes atributos divinos são elementos indispensáveis no ser do homem.

Ao purificarmos o pensamento e manifestarmos a alegria e a paz espirituais em nossa vida agora, estamos exercendo o poder do domínio que Deus nos deu, de refutar as mentiras de tristeza, dor, desespero, conflito, desunião, discórdia — mentiras que haveriam de afligir a humanidade e alegar oposição à vontade de Deus para o homem. Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy escreve, a respeito do lugar que a alegria ocupa no ser real do homem: “A alegria isenta de pecado — a perfeita harmonia e imortalidade da Vida, a qual possui ilimitada beleza e bondade divinas sem qualquer prazer ou dor corpóreos — constitui o único homem verdadeiro, indestrutível, cujo ser é espiritual.” Ciência e Saúde, p. 76. Ciência e Saúde também indica o tipo de vida e de amor que vai de mãos dadas com a paz da santidade: “O viver e a bem-aventurança espirituais são as únicas evidências pelas quais podemos reconhecer a verdadeira existência e sentir a paz inefável que provém de um amor espiritual que tudo absorve.” Ibid., p. 264.

Também, à medida que o sentido espiritual em nós revela as capacidades ilimitadas do homem para expressar alegria e paz, nossos esforços de curar outros e de sermos curados mediante a oração terão resultados mais certos e mais imediatos. Deus ama cada um de nós. É de Sua vontade que sejamos íntegros e sadios — em verdade, o homem assim o é. Aquele que está em paz com Deus e está regozijando-se no Seu amor não se sentirá deprimido, nem irá considerar-se inexoravelmente preso num poço de desespero por causa de pecado, doença, carência ou sofrimento. O poder total de Deus oferece pronto sustento espiritual, e o toque redentor do Cristo está sempre à mão.

Que a alegria e a paz impulsionadas pela Alma brilhem em nossa fronte, façam-se sentir em nosso trato de uns para com os outros e encontrem prova cada vez maior em nossa obra de cura. O propósito do Amor divino para nós aguarda nossa aceitação, e a bênção de Deus proclama: “O reino de Deus... é justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Aquele que deste modo serve a Cristo, é agradável a Deus e aprovado pelos homens.” Romanos 14:17, 18.

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