Como podemos auxiliar na derrota do mal no mundo? Talvez devamos, em primeiro lugar, fazer-nos a pergunta: Que é o mal? Para respondê-la devemos nos volver à origem de todas as coisas, pois a natureza da Causa Primária, ou seja, de Deus, determina a natureza de sua criação. Como Deus é totalmente bom, o resultado deve ser que só o bem é divinamente real. Em seu artigo “Uma só Causa a Efeito”, a Sra. Eddy escreve: “De acordo com a razão e a revelação, o mal e a matéria são negações; pois o mal significa a ausência do bem, Deus, apesar de que Deus está sempre presente; e a matéria pretende que há algo além de Deus, ao passo que em realidade Deus é Tudo.” Miscellaneous Writings, p. 27.
O crime, uma das piores formas de mal, certamente não encontra lugar na totalidade do bem. Apesar da preponderância que lhe dão os noticiários de hoje em dia, o crime é e só pode ser uma negação. O termo “criminoso” é uma negação do homem criado por Deus, homem que todos nós, na realidade, somos. O criminoso, que faz de outrem uma vítima, torna-se vítima da mentira a respeito do homem. Tudo o que Deus cria reflete Sua majestade, força e pureza; e Seu reflexo completo — ou “imagem”, como diz a Bíblia — é o homem.
Que tragédia ocorre quando alguém age como criminoso! Ao escrever sobre o pecador, a Sra. Eddy explica: “Participa de uma conspiração contra si mesmo — contra seu próprio despertar que o faria perceber a terrível irrealidade pela qual foi ludibriado.” Ciência e Saúde, p. 339. Que compaixão sanadora devemos sentir pelo indivíduo iludido por tal incompreensão de sua verdadeira identidade. E estaremos nós totalmente isentos de culpa se concordarmos com esse falso conceito, em lugar de fazermos tudo o que nos for possível para melhorá-lo? Podemos inverter o erro e começar em nós mesmos a corrigir ou fortalecer nosso conceito acerca do homem.
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