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A oração silenciosa

Da edição de junho de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Muitas vezes, é a declaração mais eficaz que podemos fazer!

Afinal, muitos de nós já passamos pela frustração de tentar, debalde, transmitir parte de nossa sabedoria a algum ente querido que se acha em luta com um problema pessoal, e de ser rejeitado, não é mesmo? Ninguém precisa sentir-se inútil diante dessa atitude. Talvez essa rejeição sirva de empurrão para que descubramos alguma coisa mais eficaz a fazer, em apoio a essa pessoa muito especial.

A oração silenciosa de um membro da família pode ajudar todos a emergir do abismo para a alegria e a luz. Pode também eliminar a irritação que um conselho aflito provoca e substituí-la pela noção de um Deus amoroso que cuida de toda a Sua família.

A maioria de nós conhece bem os versículos bíblicos que se aplicam a todos os tempos e que são conhecidos como a Oração do Senhor. Jesus, antes de proferir as palavras desses versículos, dispôs algumas regras básicas para a oração. Ele disse: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará.” Mateus 6:6.

Freqüentemente, o mais erudito conselho paterno deixa de trazer bons resultados, porque está tão fortemente ligado à emoção de um relacionamento pai-filho, que essa emoção pode deturpar a mensagem. A oração silenciosa nos coloca em calma comunhão com Deus. O que Deus “vê em secreto” é a família universal do homem, inseparável de Si mesmo, o Pai divino. E o que Deus sempre comunica à Sua criação é harmonia. Nada deturpa essa comunicação. Nossa receptividade à comunicação do Espírito infinito, que transmite o bem à sua criação, elimina o vaivém emocional de pessoas que contendem umas com as outras.

Talvez todos nós recorrêssemos mais rapidamente à oração silenciosa em apoio a um ente querido, se confiássemos menos em nosso conhecimento pessoal e muito mais em Deus. De uma coisa podemos estar certos a respeito desse Deus amoroso: Deus sabe tudo o que há para saber sobre Sua criação. Seu conhecimento estende-se a todos os recantos do ser e inclui a eternidade. Lado a lado com a onisciência de Deus está o fato de que Ele é todo-atuante. É todo-poderoso e transmite Sua bondade, terna e eficazmente, sem falhas.

A pressão da crença de que devemos convencer alguém a todo custo, pode ser assaz cansativa! No entanto, compreender que o amor de Deus transmitirá a mensagem necessária, alivia o peso sobre nossos ombros.

Sem esse peso, é mais fácil volver-nos de todo o coração a Deus para obter uma melhor compreensão do filho perfeito que Ele “vê em secreto”, sempre. Essa é a oração silenciosa, e através dela aprendemos o que podemos fazer ou dizer para darmos o apoio eficaz.

Mary Baker Eddy volveu-se dessa forma a Deus, em oração, muitas e muitas vezes. Em um de seus livros, escreve: “A oração silenciosa é um desejo ardente, insistente: nela a metafísica se eleva acima da física, coloca toda a fé no Espírito e elimina toda evidência de qualquer outro poder que não seja a Mente. Assim aprendemos o grande fato de que não há onipotência a menos que a onipotência seja Todo-poder.” The people’s Idea of God, p. 9.

Ao alinharmos nosso pensamento com a Mente divina, através da oração silenciosa, podemos compreender melhor as maneiras pelas quais Deus age. A Sra. Eddy diz em outro livro: “Disto podemos ter certeza: de que os pensamentos alados de paz e amor exalam uma silenciosa bênção sobre toda a terra, cooperam com o poder divino e velam inconscientemente sobre as obras de Sua mão.” Miscellaneous Writings, p. 152

E que dizer do “te recompensará” que Jesus mencionou? A oração silenciosa produz frutos, sem dúvida. Quando oramos — não para mudarmos necessariamente a atitude de alguém — mas para compreendermos com maior clareza o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem à imagem de Deus, podemos esperar melhoras. As atitudes podem mudar, os passos corretos podem ser dados. A intransigência ou indiferença a se desfazer. Quem sabe? Talvez seja nossa uma parte dessa intransigência que desaparece!

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