Ao pesar evidências, ficamos muitas vezes perplexos. Quando a decisão final toca os grandes problemas do bem-estar humano, a análise das provas pode vir a ser um esforço solitário. E, muitas vezes, uma pessoa sinceramente disposta a fazer tal trabalho tem de lutar contra a sensação de estar em completa solidão.
Mas, ao examinar as Escrituras, verificamos que muitas descobertas e revelações espirituais foram feitas em momentos de solidão. Moisés, quando encontrou Deus, se achava a sós no deserto. Jacó, sem que os demais o percebessem, lutou com as questões mais profundas de sua vida, com sua consciência e com anos de ambições, para obter a bênção de Deus e sua própria paz de espírito. Elias, odiado e vilipendiado, orou pedindo a morte por fuga, quando não havia ninguém com ele para lhe dar consolo ou simpatia, mas, ao invés, em seu exílio solitário encontrou Deus, e achou renovação.
Experiências similares encontram-se repetidas na vida de Cristo Jesus e na de seus discípulos. Muitas vezes, a descoberta espiritual nasce em conjunturas de solidão física humana, mas essa solidão não isola, de Deus ou das outras pessoas, um homem ou uma mulher. Em vez disso, o tempo que alguém passa em solidão torna-se oportunidade pela qual pode aprender a silenciar a oposição dos sentidos materiais que, por seus testemunhos, alegam estar o homem alienado de Deus, a Vida e o Amor divinos.
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