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[Original em português]

Desde que conheço a Ciência Cristã*, tenho constatado que seus...

Da edição de abril de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Desde que conheço a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), tenho constatado que seus ensinamentos são práticos, pois, ao estudá-la, aprendi a pensar e a agir corretamente diante de situações difíceis, em especial as que se relacionam com criminalidade.

Certo dia, entrei em casa e encontrei praticamente em cada aposento as gavetas dos móveis abertas ou fora do lugar, e roupas e papéis jogados pelo chão, constatando que muitas coisas tinham desaparecido. À medida que eu passava pelas dependências da casa, repetia a mim mesma que o crime e a desordem e a injustiça não eram a verdade de Deus ou do homem que é a Sua semelhança. Senti grande calma e domínio, e por nenhum momento senti rancor ou mágoa.

Naquela tarde fui trabalhar e, ao voltar para casa, telefonei a um praticista da Ciência Cristã. Explicou-me que, pelo fato de o Amor divino estar sempre presente e ser todo atuante, o erro ou o mal não tem poder; não é, tampouco, pessoa. Disse que, uma vez posto a descoberto e visto como é — uma ilusão — o erro se destrói a si mesmo.

A princípio, eu tinha dúvidas se deveria dar parte na polícia. Logo reconheci que a lei humana existe para nos proteger, e que lhe devemos obedecer para o nosso próprio bem e o de outros.

Ao fazer o registro do roubo, pediram-me que periodicamente entrasse em contato com a delegacia para obter notícias do caso. No decorrer dos dias seguintes eu nutria uma confiança muito grande de que teria de volta o que era meu, e continuei a orar com o que o praticista me dissera. Após duas semanas fui chamada à Delegacia de Menores, onde recebi praticamente tudo o que havia sido retirado da casa.

Informaram-me que dois menores haviam sido os autores do roubo, e ambos já tinham tido passagem pela polícia. Mais tarde, quando vi os garotos presos, pude dizer-lhes que os amava porque sabia serem filhos de Deus. Foram receptivos, e um deles até disse que conhecia a Bíblia. Isso confirmou-me, de certa maneira, que realmente todos possuem espiritualidade.

Em outra ocasião, à noite, perto de casa, eu vinha andando pela calçada quando alguém puxou minha bolsa, por trás, e saiu correndo. Imediatamente orei, afirmando que o mal não tem poder, porque a Verdade, Deus, o bem, tem todo o poder. Assim como no outro caso, também nesse não senti rancor, e estava consciente apenas da presença de Deus, reconhecendo que Seu amor e Sua bondade ali estavam, para me apoiar. Afirmei, também, que nenhum filho de Deus pode ser compelido a agir mal.

Um transeunte ajudou-me a procurar um policial. Esse foi encontrado e seguiu na direção para onde havia ido o rapaz, e voltou com meus documentos. Ao dizer-lhe ainda faltava o molho de chaves, voltamos juntos para onde encontrara os documentos. Ao nos aproximarmos do local, vinha em nossa direção um senhor que, naquele momento, abaixou-se e juntou as chaves. Ao cruzarmos com ele, disse-lhe que as chaves me pertenciam, e ele mas devolveu.

Essa experiência serviu para alertar-me com relação aos pensamentos de perda que vinha nutrindo ultimamente, e que precisavam ser corrigidos. Pouco a pouco, pessoas de minha família haviam mudado para outro Estado. Uma pessoa que morava comigo havia falecido, e amigos muito íntimos também estavam saindo de nossa cidade. Comecei a pensar que estaria ficando só, e a crer que algum dia não teria ninguém. Esse incidente despertou-me para o que diz Paulo em sua Epístola aos Romanos (8:38, 39): “Eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Também lembrei-me que em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy diz que o Amor “está por baixo, por cima e em volta de todo ser verdadeiro”. [Lê-se a frase toda à página 496: “Mantém perpetuamente este pensamento — que é a idéia espiritual, o Espírito Santo e Cristo, que te habilita a demonstrar, com certeza científica, a regra da cura baseada no Princípio divino, o Amor, que está por baixo, por cima e em volta de todo ser verdadeiro.”] Esse foi o fim do sentimento de solidão e isolamento. Alguns anos mais tarde, quando mudei-me para outra cidade e me reuni com membros de minha família, tive a oportunidade de amá-los praticamente e obsequiá-los com alegria. Nunca mais temi perdê-los.

Sou muito grata a Deus pelo poder sanador e redentor da Ciência Cristã. As experiências aqui descritas tiveram cura verdadeira e permanente. (Devido às minhas atividades, tenho que sair com freqüência à noite, e nunca mais tive qualquer tipo de problema similar.) Sinto-me amparada e protegida, sempre na presença do Amor divino.


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