Expressar apreço pelo homem é uma ação que traz cura. Não se baseia em sentimentos mortais que tenhamos ou não por outrem, mas na compreensão espiritual. Quando divinamente inspirado, esse apreço faz com que percebamos e aceitemos a natureza dada por Deus ao homem. É preciso abandonar todo conceito mortal sobre nosso próximo, que porventura estejamos entretendo. A identidade do homem, sua constituição, é espiritual e boa. Essa natureza ideal, a própria expressão de Deus, não tem mácula. Não inclui altos e baixos emocionais ou aberrações de personalidades materiais. Para amar corretamente e para curar, temos de nutrir nossa compreensão, aliás, nossa aceitação, dessa identidade espiritual.
Não era isso que o Mestre, Cristo Jesus, fazia? Por exemplo, quando a multidão armada veio para levá-lo ao sumo sacerdote, na noite anterior à crucificação, o discípulo Pedro, com a espada, cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Ora, Jesus de imediato curou o homem! A ação de Pedro pode parecer lógica para o raciocínio mortal litigioso. Pareceria até que ele tinha razão de sentir-se indignado ou justificado. Mas essas são qualidades destrutivas, não curam, ao passo que a ação de Jesus era sempre curar. Ele não se sentia ameaçado pelos atos ou palavras dos outros. O que acalentava no pensamento? Devem ter sido fatos espirituais. Quando mantemos esses fatos na consciência, estes nos impelem à ação correta.
O livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, dá orientação clara àquele que esteja buscando reconhecer e entender Deus e o homem. Nele, a Sra. Eddy declara: “O homem é o reflexo de Deus e não necessita de aprimoramento, mas é sempre belo e completo.” Ciência e Saúde, p. 527. Com que freqüência temos apreço por esse ideal do verdadeiro homem? Amar esse ideal é seguir Cristo Jesus em seu ministério de cura.
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