Ao examinar as manchetes, a gente tem de perguntar: será que as crenças entrincheiradas, o interesse próprio e o medo podem ceder, por meios pacíficos, às exigências da justiça e do Amor divino? Podem os sistemas que institucionalizam o preconceito e a discriminação racial ser mudados sem o recurso à violência? Seria errôneo ter esperança, contra todas as expectativas no mundo de hoje?
Não, não é errôneo. É essencial. Não é tarde demais. Nunca será tarde demais. A história da humanidade mostra que a hora mais negra pode ser a hora do nascimento da maior esperança para a humanidade, a hora de nossa libertação do mal. Acaso não é esse o significado da ressurreição de nosso Mestre, Cristo Jesus?
Jesus de Nazaré, o Messias de há muito prometido, o Filho de Deus, fora crucificado; o ódio havia ferido o lado do representante do Amor divino; a lei humana havia sido subvertida para destruir o porta-voz da lei divina; os discípulos haviam se desesperado e desertado; o céu literalmente enegrecera. No entanto, a demonstração do Amor divino prosseguiu desimpedida e sem hesitação. Os inimigos foram perdoados. O Amor afastou a pedra do túmulo e deu à humanidade uma esperança transformadora e provas do poder do Amor divino. A luz dessa prova transcendental do inextinguível amor de Deus resplandece sobre nosso mundo ainda hoje. Não pode ser obscurecida nem apagada. Ninguém que se glorie na ressurreição de nosso Senhor, pode crer que não haja esperança para alguma situação humana.
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