O ano passado tive a experiência de tomar minhas primeiras aulas sobre como pilotar um planador. Aos alunos foi dito, logo de início, que esse seria um curso prático. Não eram aulas em que se falava a respeito de pilotar, mas um curso em que se ensinava a pilotar de fato. Por isso, após breve explicação e um relatório sobre o tempo, lá estávamos nós no campo de aviação, vestindo nossos pára-quedas e subindo nos planadores. Nossos instrutores estavam afivelados atrás de nós numa posição de controle duplo.
Deu-se então o procedimento de verificação da carlinga, a fim de nos certificarmos de que todo o equipamento estava em ordem. Esses exames minuciosos são feitos toda vez que se vai decolar, de modo a ter-se completa confiança na aeronave. Por fim, a cobertura é fechada com firmeza e é dado o sinal para que o cabo de reboque seja engatado para a decolagem. Percorrida uma pequena distância, você está flutuando no ar e é levado a uma altura de cerca de mil metros.
Aí vem o momento mais excitante, quando você solta o cabo e o planador voa por conta própria. Mantendo o olhar no horizonte e perscrutando os céus para ver se o caminho está livre, você remonta até àqueles bolsões de ar quente, as correntes de ar ascendentes, que fazem o planador subir ainda mais. A vista que se descortina, abrangendo uma vasta área, é magnífica.
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