A vida dos homens e mulheres de hoje em dia hoje em dia deve ser uma grande confusão. Pelo menos assim parece, se dermos crédito à publicidade e ao alarido dos meios de comunicação. E como se pode corrigir essa confusão? É claro que existe uma forma de terapia apropriada para tudo, desde a embaraçosa caspa no terno escuro, até a angústia emocional característica do anseio de realizar-se na sociedade contemporânea. A revista americana Newsweek há pouco tempo publicou uma reportagem sobre uma das mais recentes inovações. “Surge o novo conceito de ‘terapia por olfato’, num misto de loções perfumadas e massagens para relaxar o corpo e, presume-se, a mente.” E a revista cita o terapeuta, ao dizer: “O perfume acertado revigora todo o organismo.” Newsweek, 31 de março de 1986, p. 38.
Todo mundo quer sentir-se completamente revigorado. Não obstante, talvez convenha examinar “o pacote inteiro” que nos dispomos a aceitar, quando nos conformamos com qualquer forma de terapia material para solucionar nossos problemas. Não será que sempre necessitamos, na realidade, de desenvolvimento individual ou de cura, e não será que essa necessidade consiste sempre de progresso espiritual?
Não há dúvida de que a vida no mundo atual oferece muitos desafios. Os problemas emocionais, intimamente ligados a muitas doenças, causam sérias preocupações. Talvez o aumento do índice de stress, ansiedade, desespero e depressão, apesar de todas as formas humanas de terapia, se deva ao fato de que esses métodos de tratamento lidam essencialmente com os efeitos, sem corrigir a causa fundamental. Se aceitamos somente a terapia dirigida ao efeito, ficamos presos dentro de estreitos limites. Nosso progresso individual, por maior que pareça, é ainda tênue.
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