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Houve muitas ocasiões em minha vida, especialmente quando um...

Da edição de julho de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Houve muitas ocasiões em minha vida, especialmente quando um problema persistia por longo tempo, em que comprovei a verdade desta afirmação que se encontra no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, da Sra. Eddy (p. 66): “As aflições são provas da solicitude de Deus.” Em tais ocasiões, foi de grande valia lembrar-me deste trecho do livro-texto (p. 598–599): “O tempo é um pensamento dos mortais, o divisor do qual é o ano solar. É mediante a eternidade que Deus mede os anos repletos de Alma.” Através dessa frase, consegui perceber que o tempo, como conceito mortal, não tinha maior realidade do que o problema em si.

Um exemplo prático foi minha cura de vista fraca. Durante anos usei óculos bifocais. Há mais ou menos sete anos, meu marido aposentou-se e nós nos mudamos. Logo depois, marquei hora num especialista local para submeter-me a um exame dos olhos, a fim de ver se era preciso trocar as lentes. Após o exame, o oculista explicou-me que meus olhos estavam passando por grave deterioração e que, a menos que os olhos fossem imediatamente submetidos a tratamento, eu acabaria por ficar cega. Receitou-me gotas a serem usadas três vezes ao dia e pediu-me que voltasse dentro de três dias.

Eu estava desprevenida, já que nessa época meu estudo da Ciência Cristã não era muito profundo nem constante. Assim sendo, tendo ficado bastante alarmada, mandei aviar a receita e utilizei as gotas durante um dia. Só então, percebendo meu erro, volvi-me a Deus em oração. Percebi ser impossível que a visão, uma função da Mente divina, pudesse depender quer de um órgão material, quer de medicação. Joguei fora as gotas.

Ainda abalada pelo choque, telefonei a uma praticista da Ciência Cristã. Contei-lhe o que havia acontecido e ela logo percebeu meu medo, e ali mesmo, por telefone e naquele exato momento, pôs-se a partilhar comigo algumas verdades espirituais! Pouco depois da conversa, eu já me sentia completamente aliviada do medo. Daí para frente, consegui fazer o meu próprio trabalho em espírito de oração, buscando a cura.

O apoio sincero de meu marido à minha decisão de confiar inteiramente em Deus através da Ciência Cristã para obter a cura, ajudou-me muito. Excetuando-se o curto período em que trabalhei com a praticista, jamais mencionei ou contei esse problema a outra pessoa. Durante os meses seguintes, sentia-me confiante no conhecimento de que “para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26) e regozijava-me com o progresso que se fazia notar.

Trabalhei mais atentamente do que antes com as lições bíblicas semanais constantes no Livrete trimestral da Ciência Cristã, e utilizei as Concordâncias da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy. Estudei com avidez nesses livros as referências a Vista, visão, percepção, perspectiva, intuição, luz, discernimento, etc. Os artigos dos periódicos da Ciência Cristã asseguravam-me regularmente o fato de que cada faculdade do homem criado por Deus é totalmente espiritual e eterna e, portanto, indestrutível. Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy especifica o que precisa ser destruído (p. 425): “A consciência constrói um corpo melhor quando vencida a fé na matéria.”

À medida que a oração e o trabalho espirituais iam-se desenvolvendo surprendia-me usando os óculos cada vez menos, até que finalmente consegui encontrar números na Lista Telefônica sem usar os óculos. O dia em que me sentei para costurar e consegui enfiar uma agulha bem fininha, sem mesmo lembrar de colocar os óculos, foi o dia da vitória!

Entretanto, persistia uma impressão de que alguma coisa ainda estava faltando. Continuei a orar e a regozijar-me por saber que Deus nos dá tudo aquilo de que necessitamos e nada do que Ele dá jamais poderia ser imperfeito.

A alegria dessa verdade e a liberdade que eu conseguia manifestar, fizeram meu coração cantar. Certo dia, várias semanas mais tarde, veio-me ao pensamento qual era o problema. Dei-me conta de que eu vinha alimentando a crença de que precisava confirmação de um médico para ter a certeza de que a cura havia sido completa. Ora, já que eu não havia aceito o diagnóstico médico de doença como a realidade de meu ser, como é que eu poderia agora volver-me para a medicina material a fim de confirmar um estado de saúde? Uma tarde, pouco tempo depois, ao sentar-me para ler, veio-me à mente certa palavra. Apanhei minha concordância da Bíblia e procurei aquela palavra; apesar dos pequenos tipos usados na impressão daquele livro e de estar o quarto quase totalmente escuro com o cair da tarde, enxerguei a referência tão nitidamente como se o sol estivesse brilhando. Essa foi a prova de uma vitória total! Minha visão continua excelente.

Serei sempre grata por essa cura. O homem é a imagem de Deus e não inclui elemento algum que não derive de seu Criador. Assim sendo, nenhuma alegação de enfraquecimento jamais fez parte do reflexo perfeito de Deus.

A filiação em A Igreja Mãe e numa igreja filial, bem como a instrução recebida em Curso Primário de Ciência Cristã, forneceram-me o incentivo para ser integralmente obediente aos ensinamentos desta religião. Sou grata pelo amor e o vigor metafísico da praticista. O trabalho dela destruiu por completo meus temores inicias, abrindo assim o caminho para que essa demonstração de cura pudesse ser feita. Daí por diante, meu estudo desta religião tem sido profundo e mais constante, e meu amor pela Ciência Cristã e pela Igreja continua a crescer.


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