Houve muitas ocasiões em minha vida, especialmente quando um problema persistia por longo tempo, em que comprovei a verdade desta afirmação que se encontra no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, da Sra. Eddy (p. 66): “As aflições são provas da solicitude de Deus.” Em tais ocasiões, foi de grande valia lembrar-me deste trecho do livro-texto (p. 598–599): “O tempo é um pensamento dos mortais, o divisor do qual é o ano solar. É mediante a eternidade que Deus mede os anos repletos de Alma.” Através dessa frase, consegui perceber que o tempo, como conceito mortal, não tinha maior realidade do que o problema em si.
Um exemplo prático foi minha cura de vista fraca. Durante anos usei óculos bifocais. Há mais ou menos sete anos, meu marido aposentou-se e nós nos mudamos. Logo depois, marquei hora num especialista local para submeter-me a um exame dos olhos, a fim de ver se era preciso trocar as lentes. Após o exame, o oculista explicou-me que meus olhos estavam passando por grave deterioração e que, a menos que os olhos fossem imediatamente submetidos a tratamento, eu acabaria por ficar cega. Receitou-me gotas a serem usadas três vezes ao dia e pediu-me que voltasse dentro de três dias.
Eu estava desprevenida, já que nessa época meu estudo da Ciência Cristã não era muito profundo nem constante. Assim sendo, tendo ficado bastante alarmada, mandei aviar a receita e utilizei as gotas durante um dia. Só então, percebendo meu erro, volvi-me a Deus em oração. Percebi ser impossível que a visão, uma função da Mente divina, pudesse depender quer de um órgão material, quer de medicação. Joguei fora as gotas.
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