Minha primeira cura significativa ocorreu antes que eu me decidisse a estudar a Ciência CristãChristian Science (Kris’tiann sai’ennss) com afinco, e antes de eu realmente entender como e porque esse ensinamento é eficaz. Assim a experiência me mostrou que é Deus, o Amor divino, quem cura, e não a mente humana.
A ocasião foi a do meu primeiro salto de pára-quedas. A descida pareceu normal. Sem que eu soubesse, porém, meu pára-quedas não se abrira por completo, e assim cheguei ao solo com velocidade maior do que a normal. Percebi que não conseguia me levantar, como tínhamos sido instruídos a fazer, e lentamente compreendi o porquê de estarem todos correndo em minha direção.
Não me lembro de muita coisa, exceto que insisti em ir para casa e não para o hospital, como os outros me pressionavam que fosse. Colocaram-me no banco de trás do carro de minha mãe, e ela levou-me para casa. No caminho, conversamos sobre o fato de que Deus podia curar-me. A essa altura eu já não conseguia me mover e não encontrava posição confortável. Em casa, mamãe me acomodou o melhor que pôde. Aí chamou um praticista da Ciência Cristã para orar por mim.
Na terceira noite após o incidente, meus pés começaram a doer muito a ponto de eu chorar de dor. Minha mãe passou a maior parte da noite lendo para mim o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy. Pela manhã a dor diminuiu.
Durante todo esse tempo estive de cama. Orava o melhor que podia, reconhecendo principalmente que o amoroso Deus, a quem eu fora apresentada na Escola Dominical, cuidaria de mim e me curaria, desde que eu confiasse nEle. Era difícil concentrar-me, ainda que durante curtos instantes, por causa da dor. Minha mãe e o praticista conversavam comigo, relembrando-me das verdades espirituais que eu tinha aprendido e, ao mesmo tempo, oravam perseverantemente. Depois de cerca de seis dias, consegui ficar de pé uns momentos, com ajuda, e logo comecei a caminhar um pouco, embora devagar. Exultante com esse progresso, tive a certeza de que a cura estava ocorrendo, tal como eu sabia que haveria de ocorrer!
Em nenhum momento cogitei tomar remédios nem senti desejo de obter diagnóstico médico. Não tive medo, sabendo, como sabia, que Deus é todo-poderoso e está sempre presente. Meu pai, no entanto, que não é Cientista, assim como amigos bem intencionados, expressaram medo de que eu viesse a sofrer seqüelas permanentes. A pedido de papai, no décimo dia mais ou menos, consultei um médico ortopedista, o qual radiografou as minhas costas.
O médico nos alertou que as radiografias revelavam fratura comprimida de três vértebras. Ficou também alarmado porque eu não tinha ido para um hospital, acrescentando que a dor deveria ter sido maior do que se pode suportar. Eu lhe disse que estava tratando do problema pela Ciência Cristã, e ele recomendou que continuasse a fazer o que estivera fazendo, fosse o que fosse.
No dia seguinte eu estava de volta ao trabalho, embora fazendo menos que de costume, como recepcionista no restaurante onde eu tinha um emprego de verão. A cada dia que passava, havia progresso e mais gratidão. Quem poderia não ficar transbordante de alegria ao ver as evidências das contusões se dissiparem até que desapareceram inteiramente?
Já passaram dez anos desde minha cura, e continuo a desfrutar de plena liberdade de movimentos. Também dei à luz dois filhos. Minha cura foi completa e permanente.
Embora tinha crescido na Ciência Cristã, só me tornei estudante dedicada da Ciência depois de adulta. Os fundamentos para esse estudo foram lançados por diligentes professores da Escola Dominical da Ciência Cristã, que freqüentei na infância. Sou deveras grata a eles.
Sou também muito grata pelo cura de problemas de relacionamento, dificuldades de emprego e pesar pelo passamento de entes queridos. A Ciência Cristã não é apenas minha religião: é meu modo de vida.
Casper, Wyoming, E.U.A.