Após demorada conversa com minha namorada, desliguei, furibundo, o telefone. Ela estava errada, eu tinha a certeza. Minhas palavras haviam sido mal interpretadas por ela, que, além do mais, me acusava de a criticar, a mim, que nem sequer tivera essa intenção. .. .
Quando me sentei para orar sobre esse incidente, pretendia encontrar uma maneira de ajudar minha namorada a enxergar seus erros e mostrar-lhe que minha interpretação dos fatos é que estava certa. Então, apercebi-me de que aquilo que verdadeiramente necessitava de cura era minha reação, aliás, muito pouco cristã. Vi que os conceitos humanos sobre o que está certo e o que está errado constituem, em si mesmos, base inadequada para uma cura real. Se meu desejo era obter a cura puramente cristã, e não apenas levar avante minha idéia preconcebida, a cura teria de se basear na compreensão cientificamente cristã da realidade e não numa concepção humana de retidão.
Essa oração, esse desejo de deixar que se faça a vontade de Deus, curou em mim o ressentimento e a raiva, e permitiu-me conversar com minha namorada, com humildade e ternura, sobre os problemas pendentes. Dispus-me a confiar no carinhoso toque curativo e na orientação do Amor divino, em vez de forçar minha solução. Quando a cólera e a argumentação, causas básicas da discussão, se dissolveram em meu pensamento, esses problemas deixaram de ter tanta importância e resolveram-se facilmente.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!