Por ter sido criado numa família cujos membros sempre recorreram à Ciência Cristã para a solução de todo o tipo de problemas, fui testemunha de muitas curas maravilhosas e eu mesmo as obtive. Sou muito grato pelo fundamento espiritual que a Ciência Cristã me proporcionou e que me ajudou a reconhecer que o verdadeiro Cristianismo é de fato uma Ciência que cada qual pode demonstrar em sua vida. Esse fato específico tornou-se-me claro através da seguinte experiência.
Durante meu ano de calouro, na semana de exames do primeiro trimestre, acordei certa manhã sentindo-me doente. Eu já havia feito dois exames no início da semana, mas faltava-me ainda outro, o exame de inglês.
Por freqüentar a Escola Dominical da Ciência Cristã e pelo estudo da lição bíblica, constante do Livrete trimestral da Ciência Cristã, aprendera que a doença não está baseada na lei de Deus, mas, pelo contrário, é um aspecto da sugestão agressiva de que o homem é criado materialmente. A Ciência Cristã ensina que o homem é criado inteiramente espiritual, à imagem e semelhança de Deus, conforme é afirmado no primeiro capítulo do Gênesis.
O claro reconhecimento da natureza espiritual do homem habilitou Cristo Jesus a curar. Por isso decidi, daí em diante, ver-me a mim mesmo não como um mortal doente mas como imagem de Deus, expressando apenas as qualidades derivadas dEle. Porque Deus é onipotente, eu expressava força; porque Ele é Vida, eu expressava vitalidade.
No decurso dos dois dias seguintes estudei para o exame, mas também estudei a Bíblia e Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy. Uma manhã, ao estudar esses livros, ocorreu-me que eu estava realmente com medo do exame de inglês. No princípio do trimestre estivera em conflito com a professora e nessa altura apercebi-me que ainda nutria ressentimentos para com ela. Compreendi que a justificação própria fora a porta aberta pela qual entrara o desconforto físico e a ansiedade.
Eu sabia que teria de seguir esta orientação de Ciência e Saúde (p. 242): “Em paciente obediência a um Deus paciente, trabalhemos por dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro — a obstinação, a justificação própria e o egotismo — que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte.” Tinha de amar espiritualmente, reconhecendo-me a mim, a professora e todos como filhos do único Pai-Mãe Deus. Esse amor espiritual é a expressão natural do perfeito Amor, Deus.
Minha força depressa voltou e fui fazer o exame sentindo-me calmo, confiante e fisicamente bem. Ao serem distribuídos os pontos, senti-me grato por tudo quanto a professora me ensinara ao longo do trimestre. O ressentimento desaparecera, dissolvera-se. O exame compunha-se de dois ensaios e redigi-os com alegria. No final do exame, e apesar de eu ter estado sentado, escrevendo, três horas a fio, sentia-me exultante. Regozijei-me durante todo o caminho de volta para casa.
No exame final tive nota elevada. Mas o mais importante dessa experiência, foi testemunhar que a verdade das Escrituras, de que o homem é a imagem e semelhança de Deus, é demonstrável em nossa vida diária. Estou muito grato pela oportunidade de ter sido membro de uma Organização Universitária da Ciência Cristã enquanto era aluno da faculdade. Que dádiva maravilhosa é a Ciência Cristã.
Pasadena, Califórnia, E.U.A.
