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Escrito em Quênia

Como vencer a preocupação

Da edição de setembro de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Para vencer a preocupação, é indispensável repelir pensamentos errados e manter nossa consciência alinhada com a absoluta bondade e domínio divinos. Todo pensamento nebuloso, mortal e agourento é errado e conduz à preocupação. Quanto mais pensarmos em Deus, eliminando assim os pensamentos errôneos, libertamo-nos da preocupação e nos embebemos da perfeita paz, que traz tranqüilidade à consciência extenuada.

A Ciência Cristã revela que Deus, a Mente divina, é o único Ego real, a única Vida que existe. Apesar de parecermos mortais com mentalidades próprias, nossa verdadeira identidade é a imagem de Deus, o homem espiritual por Ele criado. O conceito mortal de identidade, com todas as sugestões agressivas de preocupação, é uma ilusão que precisamos provar falsa, prova que se alcança pela demonstração do que verdadeiramente somos, o homem, o reflexo individual e completo do Ego divino, da única Vida, ou Mente. Nossa verdadeira identidade, a de filhos de Deus, não conhece a preocupação, pois Deus fez o homem perfeito. No entanto, quando surgem desafios que parecem contradizer esse fato espiritual, precisamos dar provas de forma mais nítida, de que somos esse homem.

Esse fato espiritual acerca da filiação divina do homem foi o fundamento do poder crístico que Jesus demonstrou em suas curas. Cristo Jesus dava provas da totalidade de Deus. Mostrava também que o mal, seja qual for sua forma, é uma crença mortal negativa, não uma realidade. Ele demonstrou que todo poder pertence a Deus e que o homem, sendo o filho amado de Deus, reflete esse poder, que lhe dá domínio total.

Jesus comprovou isso quando, junto com os discípulos, foram apanhados por uma tempestade no mar da Galiléia. Apesar de os discípulos pensarem que pereceriam, ele repreendeu o vento e as ondas dizendo: "Acalma-te, emudece!" Marcos 4:39. A tempestade imediatamente aquietou-se.

À medida que estudamos as obras da Sra. Eddy, que, sem restrições, seguiu o grande Mestre, adquirimos visão mais ampla sobre como lidar com os desafios. Em seu livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany ela exorta seus seguidores: "Amados Cientistas Cristãos, mantende vossas mentes tão repletas com a Verdade e o Amor, que o pecado, a doença e a morte nelas não possam penetrar. É evidente que nada pode ser acrescentado a uma mente já repleta. Não há porta por onde o mal possa entrar, nem espaço que o mal possa ocupar, numa mente cheia de bondade. Bons pensamentos são uma armadura indevassável; com ela revestidos, estais totalmente protegidos do ataque de qualquer tipo de erro. E não apenas vós estais protegidos, mas todos aqueles sobre quem vossos pensamentos repousam, serão beneficiados." Miscellany, p. 210.

Em várias ocasiões fui protegido por essa armadura indevassável. Um desses fatos ocorreu após eu haver orado profundamente para anular a pretensão de que eu estava com um esgotamento. Orei sem interrupção durante dois dias e duas noites. Quando, por fim, fiquei absolutamente certo da totalidade de Deus e da conseqüente nulidade da matéria, a falsa crença dissolveu-se "e a paz de Deus que excede todo o entendimento" Filip. 4:7., envolveu-me.

Enquanto me preparava para dormir, continuei a reconhecer com gratidão a onipotência, onipresença e onisciência divina. Ao deitar, senti uma mordida no calcanhar. Continuei a dar glória a Deus, acendi o lampião de querosene e vi uma enorme ratazana ao pé da cama. Por estar tão imbuído de pensamentos elevados acerca do Espírito e do homem espiritual, essa cena não deixou em meu pensamento a impressão de que o mal é real.

Insisti com a idéia de que nada pode haver que possa causar dano ao homem, pois Deus, o bem, cria Suas idéias à Sua semelhança. Refutei a crença popular de que os ratos são transmissores de inúmeras doenças. Substituí esse pensamento errado pela convicção positiva de que o Pai amoroso não criou nem a doença, nem um mortal para ser vítima da doença. Neguei especificamente a peste bubônica. Declarei que nada poderia mudar a criação divina ou opor-se a Sua lei de saúde e pureza. Aceitei como fatos verdadeiros e eternos a existência de uma só Mente, uma só lei e a coexistência inseparável do homem com sua fonte divina.

Meu pensamento estava tão repleto "com a Verdade e o Amor", que não houve oportunidade para que a preocupação, a dor, a infecção ou a reação à ilusão do erro nele pudessem penetrar. Calmamente, refiz minha cama e dormi um sono profundo até ao dia seguinte. Pela manhã, não havia sequer cicatriz no calcanhar. A proteção completa da "armadura indevassável" provou ser uma realidade prática.

Não importa que tipo de desafios o erro apresente, podemos volver-nos a Deus e estar certos de que quando fazemos do Amor divino nosso escudo e nossa armadura, nenhuma sugestão agressiva de procupação pode atacar-nos.

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