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PARA CRIANÇAS

Em segurança, nos braços de Deus

Da edição de setembro de 1989 dO Arauto da Ciência Cristã


Na hora de carregar coisas, Aninha sente-se já muito crescida. Ela mesma carrega a pilha de livros, quando vai à biblioteca. Carrega a sacola de lona com sua roupa, quando vai passar a noite na casa da vovó. Às vezes, há tantos tomates e tantas abobrinhas na horta, que ela ajuda o papai a carregá-los para a cozinha, uns poucos de cada vez.

Um dia, ao voltar das compras, papai pediu a Aninha para levar alguns pacotes para o andar de baixo. Ela ficou contente por poder ajudar mas, quando começou a descer, escorregou e caiu escada abaixo.

Papai ouviu o barulho. Correu e tomou Aninha nos braços. Depois sentou-se e ficou com ela no colo, num abraço apertado.

Aninha estava chorando, mas ela sabia como escutar a Deus. Ali, nos braços do papai, sentiu consolo. Quando ela ainda estava chorando, o pai disse: "Aninha, eu gosto muito de você. Deus também quer muito bem a você, muito mesmo. Nós queremos ouvir Deus acima de tudo, não é?" Aninha fez que sim com a cabeça, e tentou parar de chorar.

Aninha e o pai sabiam que para ouvir a Deus, o bem, é preciso ter pensamentos calmos. Ambos ficaram calados para poder ouvir os pensamentos angelicais que Deus nos manda.

"Eu estou abraçando você porque gosto muito de você," disse o papai, "e Deus também ama você. Ele está com os braços em volta de nós dois. Sabemos disso porque sentimos Seu amor."

Papai começou a falar no hino que começa com as palavras: "Gentil presença". Hinário da Ciência Cristã, no 207.

É claro que Aninha se lembrava dele. Eles cantavam esse hino todos os dias na hora de dormir. É um poema escrito pela Sra. Eddy.

Papai lembrou: "Uma parte do hino diz: 'Seu braço cinge a mim e a tudo o mais.' Isso significa que Deus coloca os braços ao redor de você, de mim e de todos. Você acha que Deus deixaria alguém escapar de Seus braços?"

Aninha estava escutando. Abanou a cabeça. "Então, Ele nunca deixou você escorregar de Seus braços. Nunca deixou você cair, por isso você não pode estar machucada."

Aninha parou de chorar. Concordou que, se os braços de Deus estão em volta de tudo, ela nunca poderia cair para fora deles.

Ela sentiu-se bem. Não doía mais nada. Desceu do colo do pai e os dois subiram a escada de mãos dadas para irem preparar o almoço.

Aninha segurou a mão do pai só porque gostava dele. Ela não estava com medo nenhum da escada.

Nota do autor:

A Ciência Cristã mostra-nos que Deus está sempre perto, em qualquer situação. Vi Aninha cair no chão duro ao pé da escada. Peguei-a no colo para consolá-la, para assegurar-lhe que não estava sozinha.

Em silêncio, afirmei que, na realidade, ela era filha de Deus, que a amparava com ternura, verdadeiramente uma idéia espiritual—não uma pessoa física que se esfola e machuca. Quanto mais claramente eu discernia sua identidade como idéia de Deus, não como matéria, tanto mais fácil era refutar a sugestão de acidente. Ficou claro que uma idéia espiritual não escorrega nem sofre em conseqüência disso. Dessa forma, o medo foi substituído por calma gratidão pela perfeição de Aninha como filha de Deus.

Não foi necessário um "exercício de fé" para que Aninha e eu aceitássemos a lógica divina de que, se Deus nunca nos deixa cair, a menina não poderia escorregar e machucar-se. A consciência espiritual não pode chegar a nenhuma outra conclusão.

Dois pensamentos tão lindos como jóias me ajudaram. Um do livro de Deuteronômio, na Bíblia: "O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo de ti estende os braços eternos." Deuter. 33:27. O outro, de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy: "Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia." Science and Health (Ciência e Saúde), p. 424: "Accidents are unknown to God, or immortal Mind, and we must leave the mortal basis of belief and unite with the one Mind, in order to change the notion of chance to the proper sense of God's unerring direction and thus bring out harmony."

Em questão de cinco minutos, Aninha ficou livre de toda impressão relativa à queda. Apareceu uma pequena mancha em baixo de um dos olhos, que não a incomodou e desapareceu rapidamente, sem deixar cicatriz.

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