Tudo o que mais prezo na vida, devo à Ciência Cristã. Por isso, já deveria há muito ter relatado a cura que tive, dos efeitos de uma overdose de drogas que uma vez ingeri, inadvertidamente.
Embora tenha crescido numa família dedicada à prática da Ciência Cristã, nunca fui um modelo metafísico na organização universitária da Ciência Cristã a que pertencia. Observava, porém, alguns padrões morais que permitiam me identificar como estudante de Ciência Cristã. Certa noite fui com uma amiga a uma festa numa cidade próxima à universidade. Como estavam servindo apenas vinho e bebidas alcoólicas, preparei um pouco de limonada com a sobra de suco de limão concentrado que encontrei na geladeira de meu anfitrião. Bebi de uma vez esse preparado azedo e de repente senti tonturas.
Perguntei a meu anfitrião o que tinha bedido. Chocado, ele exclamou: "Toda a minha reserva de mescalina, quatro doses! (Mais tarde soube que a mescalina é um alucinógeno do mesmo tipo que o LSD. Uma simples dose provoca muitas horas de completa distorção da percepção.)
De imediato, decidi lutar mental e espiritualmente contra esse intruso de natureza química. Apesar de ver tudo girar à minha volta, ensinei à minha amiga o caminho até o meu apartamento, a sessenta quilômetros de onde estávamos. Minha amiga nunca dirigira naquela cidade. (Eu fora ao volante na ida.) Quando chegássemos em minha casa, fosse qual fosse meu estado, ela deveria telefonar a um praticista da Ciência Cristã, cujo nome eu lhe dera, informando-o o que acontecera. Hoje reconheço que confiar na Ciência Cristã naquele caso, foi a melhor decisão. O livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy declara (p. 406): "Resiste ao mal—ao erro de toda espécie—e ele fugirá de ti."
Já em casa, minha amiga localizou o praticista e contou-lhe o acontecido. Eu não podia dizer nada inteligível por telefone. O praticista orou e através do véu de sintomas materiais viu o homem, criado por Deus, ileso. Minha amiga também telefonou para minha mãe, que sem dúvida acompanhava a mesma linha de raciocínio em suas orações por mim. Durante todo o tempo, minha amiga manteve-se calma e prestativa, apesar de não saber nada sobre a Ciência Cristã.
Recordo com nitidez estar na penumbra, com o olhar fixo no vácuo. Apesar do turbilhão mental, vi-me inquestionavelmente bom, como havia aprendido na Ciência. Mais ou menos quatro horas depois, o mal-estar sumiu de repente. Recuperei por completo os sentidos, agradeci a minha amiga e disse-lhe não necessitar de cuidados durante a noite. Ela amavelmente voltou na manhã seguinte para saber como eu estava. A única coisa que eu tinha para relatar, era que meu sono fora profundo e sentia-me ainda fatigado. Mais tarde fui a uma partida de futebol, já livre do cansaço.
O poder da oração tinha anulado as pretensas leis da farmacologia. Essas orações basearam-se na certeza de que o homem espiritual é a imagem de Deus e o homem reflete somente bondade e perfeição. Até hoje encontro motivos para ser grato por essa cura.
Nova Iorque, Nova Iorque, E.U.A.
