Foi isso o que recentemente uma pessoa perguntou. Trata-se de uma pergunta para a qual há inúmeras respostas, assim como há inúmeros Cientistas Cristãos. Quando travei conhecimento com um Cientista Cristão, essa religião e seus adeptos me pareciam além do que eu podia imaginar. Apoiar-se na oração para fins de cura era algo que me parecia tão remoto quanto os povos dos tempos bíblicos. O conceito da cura espiritual não se enquadrava nos meus pontos de vista, nem nas minhas expectativas. Contudo, tratava-se de pessoas que acreditavam realmente na possibilidade de entender as leis espirituais e obter curas por meio desse entendimento. A idéia de que se pode conhecer a Deus e vivenciar tangivelmente Sua bondade na cura da doença e do pecado, parecia-me tão formidável quanto, à primeira vista, absurda.
Esse tipo de ocorrências, eu as associara a personagens bíblicos do passado, a Moisés, a Elias e, naturalmente, a Cristo Jesus. No entanto, minha própria fé se debatia com outra proposição que eu recentemente encontrara, no versículo bíblico em que Jesus diz: "Sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste." Mateus 5:48.
Para mim, o homem tinha tanta capacidade de ser "perfeito", quanto eu tinha de correr uma milha em três minutos! O versículo bíblico colocava entre mim e Deus uma grande distância. Que Jesus houvesse exigido tal coisa, deixava-me perplexo. Eu aceitava a opinião generalizada de que todos nós, homens e mulheres, estamos presos num infindável ciclo onde nunca chegamos a ser suficientemente bons e de que essa obsedante convicção era uma barreira erigida entre o homem e Deus, barreira que só a compaixão e a misericórdia de uma Divindade benevolente é capaz de transpor.
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