Raras vezes as mulheres estiveram ausentes do campo de batalha. Muitas trabalharam incansavelmente pelos doentes e feridos. Algumas lutaram mesmo como soldados. A maioria delas, no entanto, ofereceram muito, de forma menos dramática, conquanto não menos heróica. Estas tiveram de estar "no serviço ativo" na frente doméstica, apoiando seus entes queridos e orando por eles enquanto estavam em combate. E, com abnegação, se esforçaram para livrar as vítimas da doença e do pecado.
É verdade que o avanço da marcha da verdadeira mulher tem sido, por vezes, árduo e obstruído pelo preconceito e pela limitação. Contudo, em todos os tempos, mulheres dedicadas transpuseram barreiras que lhes impediam o progresso.
Cristo Jesus nunca deu a entender que as mulheres fossem menos qualificadas para admissão no reino dos céus. Uma de suas parábolas mais curtas, mas não menos evocativa, fala de uma mulher que colocou fermento em três medidas de farinha. Ver Mateus 13:3. Penetrando por baixo da superfície (literal e figuradamente), um comentarista bíblico salientou que ali ocorre certa forma de guerra contínua: "Num exame com microscópio, o fermento misturado com a farinha se parece a um verdadeiro campo de batalha: diante da forte resistência ocorrem assaltos e avanços, até que a paz é instalada depois do fermento conquistar todo o terreno." The Abingdon Bible Commentary (Nashville, Tennessee: Abingdon Press, 1929), p. 978. Ressalte-se que na parábola a mulher é o elemento catalizador do fermento, mas ela não é enleada nele.
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