".. . nós leigos comuns que, todos os domingos, comparecemos aos cultos dominicais da igreja, talvez nunca venhamos a saber o que pensa ou com que luta a pessoa sentada ao nosso lado. Em geral, não contamos uns aos outros nossas jornadas espirituais. O único lugar onde ouvi o relato das odisséias espirituais como uma questão de rotina, foi nos grupos teológicos feministas, fundamentados em modelos que visam soerguer consciências. O que nessas reuniões ouvi, me deixou com fome de ouvir essas experiências onde quer que fosse.
"Um dos poemas escritos por Muriel Ruykeyser pergunta: 'Que aconteceria se uma só mulher contasse a verdade sobre sua vida? O mundo ao meio se partiria.' Aconteceria isso também em nossas igrejas? Sairíamos delas revigorados pela hospitalidade, alimentados? Seríamos duramente desafiados ou suavemente incitados a fazer algo? Quando tenho oportunidade de ouvir as histórias verdadeiras de pessoas comuns, mas cheias de espiritualidade, fico surpresa ante a profundidade de sua integridade, beleza pura e da força tácita em suas vidas. Geralmente me sinto romântica sobre meu amor por essas histórias. A linguagem do século dezenove — 'o sublime e o belo' — parece adequada. Até mesmo os relatos de sofrimentos indescritíveis me fazem sentir abençoada. Não há outra palavra para descrever o que sinto."
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