Lembro-me de voltar do trabalho e ir para casa no meio do dia sentindo-me doente e desanimada. Há muito tempo vinha lutando com um problema moral. Sentia-me muito atraída por um colega de trabalho, mas eu era casada e tinha um filho. Além disso, não restava dúvida de que a atração era mútua. Conquanto nada de imoral tivesse acontecido, senti que estava rapidamente à deriva em águas perigosas e não conseguia me deter. Eu sabia que de um relacionamento ilícito só adviria infelicidade. Contudo, parecia enorme a força da atração física. Não restava dúvida de que o turbilhão que agitava o meu peito, havia causado o mal-estar físico que eu estava sentindo.
Peguei um exemplar de um dos escritos de autoria da Sra. Eddy, abrindo-o ao acaso. Meus olhos pousaram no seguinte trecho: "A felicidade consiste em ser bom e em fazer o bem; só o que Deus dá, e o que nós damos a nós mesmos e a outros por Sua concessão, confere felicidade: a consciência que se tem do valor de si próprio, satisfaz o coração faminto e nada mais o pode satisfazer." Message to The Mother Church for 1902, p. 17.
A última parte dessa frase atingiu-me de modo muito especial. Meu coração parecia faminto por compreensão e afeto, mas ali estavam me dizendo que "a consciência que se tem do valor de si próprio, satisfaz o coração faminto e nada mais o pode satisfazer". Senti-me fortalecida. Ali estava a minha resposta. A "consciência do valor" que eu sentia em obedecer à lei de Deus, do bem, satisfar-me-ia como nada mais o poderia fazer. Os sintomas da doença diminuíram quase que imediatamente e um sentimento de paz me invadiu.
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