".. . Você já deve ter ouvido dizer, mais de uma vez, que tudo depende do espírito com que enfrentamos as coisas. Quando a tempestade atinge um galo, ele se encolhe, simplesmente agüenta, enrolando as asas à sua volta para proteger-se da melhor maneira, abaixando-se até o lúgubre final. Quando a tempestade atinge uma águia, ela age de maneira diversa. Estende as asas e faz com que o vento a erga acima da tempestade. A mesma escolha nos é apresentada. Os ventos da oposição sopram contra todos nós. As perturbadoras mudanças da vida se intrometem com todos nós.. .. Podemos escolher a maneira de enfrentá-las. Podemos nos deixar irritar por elas ou ser estimulados para nos alçarmos a altitudes mais elevadas.. . .
"Isso está bem claro em todo o Novo Testamento. Vejamos outra vez as obstruções que Jesus sofreu, até mesmo as menores delas. Ele não se limitava a agüentá-las, mas valia-se delas, de cada uma delas, para promover a causa de Deus. Quando, do meio da turba, um homem interveio nos Seus ensinamentos, Ele usou essa intervenção para dar maior realce à Sua doutrina. Quando os fariseus se intrometeram com crítica maldosa sobre Sua moral, pois comia, como disseram, com publicanos e pecadores, Ele não se limitou a suportar a crítica, Ele se valeu dela, usou essas insinuações asquerosas, que tencionavam desacreditá-Lo, e fez delas o eco da mais bela história de toda a literatura: a história do Filho Pródigo.. .. Ele aceitava cada obstrução como uma oportunidade divina; tudo o que de feio havia, transformava em algo belo. Até mesmo a Cruz, que foi a pior das obstruções, visando a destruir para sempre não só Jesus como também a vinda dele, deu-Lhe a força por meio da qual elevou homens até a própria altitude de Deus."
Ride the Wild Horse! de Direitos autorais 1952, Fleming H. Revell Company, Westwood, N.J., E.U.A. Reimpresso com permissão de
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