Há alguns anos, vi-me numa situação potencialmente perigosa. Depois de ter passado parte da noite no centro da cidade, a tratar de alguns assuntos, fui para casa. Quando saí da estação ferroviária, dispus-me a ir a pé, tendo de percorrer uma distância razoável, numa hora em que as casas já estavam com as luzes apagadas.
Logo em seguida, reparei num carro que parecia seguir-me, enquanto eu caminhava. Comecei a orar em silêncio, ou seja, a afirmar o poder absoluto de Deus e Seu cuidado sempre presente. Quando cheguei a uma esquina, o carro deteve-se e bloqueou minha passagem. Abriu-se a porta e ouvi uma voz, ordenando: "Entre!" Apesar disso recusei, contornei o carro e prossegui meu caminho. Nem sequer olhei para trás. Ouvi o barulho da porta sendo fechada com violência e do carro afastando-se.
Para mim, esse incidente ilustra o quanto vale nos volvermos instantaneamente a Deus numa situação ameaçadora. A oração pode ser comparada a uma arma secreta. Nossas orações silenciosas e consagradas, embora invisíveis e indistintas para os olhos e ouvidos humanos e o pensamento materialista e, às vezes, até mesmo violento, não estão ocultas para Deus nem deixam de ser ouvidas por Ele.
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