Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Eu havia me acostumado a gozar de certa prosperidade e controle...

Da edição de abril de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu havia me acostumado a gozar de certa prosperidade e controle sobre as situações em minha vida. Compreendia que era o resultado de uma vida de confiança total em Deus, algo que eu aprendera na Ciência Cristã. No entanto, num determinado momento, em relação a nossa atividade agrária, a prosperidade e o controle pareciam ser coisa do passado. Minha esposa e eu nos encontrávamos numa difícil situação financeira.

Seria preciso mais do que planejamento inteligente ou realização perfeita para escapulir desse buraco. O lucro obtido com o plantio era insuficiente para atender às enormes obrigações financeiras que havíamos contraído com o passar dos anos. Além disso, havia também o impacto que as condições adversas do tempo causam à produção, impedindo a colheita no momento oportuno. Não estávamos conseguindo liqüidar nossos compromissos financeiros. A situação parecia bastante desesperadora, levando-nos a orar para saber qual a melhor coisa a fazer.

Nessa época, quase no final do ano, nossa igreja filial patrocinou uma conferência sobre a Ciência Cristã. Após a conferência, minha esposa e eu falamos uns breves momentos com o conferencista. Durante a conversa surgiu a oportunidade de expor nossa situação. O conferencista falou da necessidade de orarmos refutando a errônea crença da maldição contra Adão, ou seja, de que o homem é mortal e está condenado a trabalhar a terra, sem resultado.

Ao chegar em casa, peguei a Bíblia e comecei a lê-la desde o início. Encontrei a referência sobre a maldição contra Adão, no terceiro capítulo do Gênesis, versículos 17 a 19. Nós estávamos acostumados a comprovar o domínio e a sujeição de que fala o primeiro capítulo do Gênesis, o qual menciona que Deus fez o homem à Sua imagem. Já os versículos do terceiro capítulo pintam um quadro totalmente oposto. Mostram o homem como sendo material, limitado e essa descrição errônea parecia retratar bem o que estávamos vivendo.

Tentando elevar-me espiritualmente, lembrei-me de uma afirmação contida em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy (pp. 574–575): "A mesma circunstância que teu sentido sofredor considera terrificante e aflitiva, o Amor pode converter num anjo que acolherás sem o saberes. Então o pensamento sussurra docemente: 'Vem! Ergue-te acima de tua consciência errônea e adentra-te no verdadeiro sentido do Amor, e vê a esposa do Cordeiro — o Amor desposado com a sua própria idéia espiritual.' Então, seguir-se-á a festa das bodas, porque essa revelação destruirá para sempre os flagelos físicos impostos pelo sentido material."

Sentindo-nos animados por essa nova inspiração, minha esposa e eu decidimos procurar o pessoal da empresa financeira para tratar de nossa situação econômica, na tentativa de alterar a estrutura de nossos débitos e a escala dos pagamentos. Estávamos dispostos a cumprir nossas obrigações. Chegamos a um acordo que era muito mais generoso do que jamais poderíamos esperar ou mesmo imaginar.

Durante essa experiência, aprendemos a não nos deixar governar pelos medos que costumam acompanhar as previsões econômicas ou as notícias baseadas em estatísticas sobre a agricultura. Ao invés disso, reconhecemos que o homem é governado pela lei de Deus. Uma das frases que encontrei na Bíblia e que confirma a lei do bem de Deus, é esta de Eclesiastes (5:18): "Boa e bela cousa é comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção."

Agora obtemos lucro em nossa atividade agrária há vários anos e os frutos dessa cura continuam a se manifestar. Meu amor e gratidão pela Ciência Cristã é enorme.


Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / abril de 1990

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.