Era A Véspera de meu retorno após uma bem sucedida e harmoniosa viagem ao exterior. Alguns amigos tinham me convidado para um jantar de despedida e eu estava aguardando a ocasião com alegria. Um amigo e eu estávamos saindo para esse jantar quando, ao engrenar a marcha a ré no carro, ele se virou de forma brusca. Como eu estava um pouco inclinada para a frente, no assento ao lado, ele quebrou acidentalmente a lente esquerda dos meus óculos com o grande anel que usava na mão direita.
Minúsculos estilhaços de vidro penetraram no meu olho. Doía e eu mal podia enxergar. No entanto, quase imediatamente, me veio o pensamento: “Nada de desarmonioso pode entrar no ser”. Essa afirmação faz parte da seguinte frase em Ciência e Saúde, quando a Sra. Eddy declara: “A transmissão de doença ou de certas idiossincrasias da mente mortal seria impossível se esse grande fato do ser fosse compreendido — isto é, que nada de desarmonioso pode penetrar no ser, pois a Vida é Deus.”
Compreendi que esse “grande fato do ser” era verdadeiro naquela situação, mas percebi que precisava acalmar o medo de meu amigo. Ele estava muito aborrecido e sentia-se culpado por ter-me causado, sem querer, aquela lesão. Ele temia que o ferimento no meu olho tivesse conseqüências perigosas e estava preocupado, pois achava que eu não poderia tomar o avião de volta para casa.
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