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Da edição de março de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Gostaria De Compartilhar uma experiência maravilhosa, através da qual progredi em minha compreensão a respeito de Deus e de meu parentesco com Ele, como nosso Pai-Mãe.

Meus pais se separaram legalmente quando eu era pequena. Não se divorciaram, porque naquela época não era tão fácil obter o divórcio como o é hoje em dia. Pouco depois da separação, meu pai foi-se embora e minha mãe nunca mais ouviu falar dele nem chegou a vê-lo novamente.

Quando ainda em fase de crescimento, de vez em quando eu pensava o quanto gostaria de conhecer meu pai. Teria preferido, porém, observá-lo antes a uma certa distância e então, se me agradasse, iria me apresentar, caso contrário, passaria ao largo. Tinha essa reserva por ter ouvido sempre muitas coisas negativas sobre ele, de parte de minha mãe e de alguns membros da família dela.

Minha mãe faleceu quando eu já era grande. Depois disso, a idéia de conhecer meu pai me vinha à mente com maior freqüência. Nessa ocasião, porém, graças à minha crescente compreensão da Ciência Cristã, orei no sentido de que, se tal encontro fosse uma coisa justa, Deus abriria o caminho. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, lemos: “O desejo é oração; e nenhuma perda nos pode advir por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam modelados e sublimados antes de tomarem forma em palavras e ações.”

De fato, cheguei a conhecer meu pai, mas não da maneira como havia imaginado. Recebi, certo dia, uma carta de um advogado amigo dele, declarando que meu pai queria verme. O advogado marcou uma hora para que nos encontrássemos em seu escritório.

Fui ao encontro marcado. Para minha surpresa, descobri em meu pai um homem muito terno, humilde e arrependido. Ele era também profundamente religioso. Desculpouse pelos muitos anos em que negligenciara minha mãe e a mim e disse-me que já pensara quantas vezes eu devia ter precisado dele e, no entanto, ele não estava perto para ajudar. Disse ainda que muitas vezes tivera o desejo de pedir a minha mãe que o aceitasse de volta mas, quanto mais tempo permanecia afastado, mais difícil isso se tornava. Pediu meu perdão, embora acreditasse que eu não poderia jamais perdoá-lo. Fiquei muito comovida com tudo o que ele disse e ofereci-lhe meu perdão.

Mais tarde, porém, ao terem notícia de que eu me encontrará com meu pai, amigos bem intencionados deram suas opiniões que me fizeram questionar meu perdão. Comecei a relembrar os muitos anos em que minha mãe e eu estivéramos privadas de tanta coisa.

Um trecho de Ezequiel deu-me a orientação necessária para vencer o ressentimento: “Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha.”

Após orar mais a respeito da situação, percebi claramente que eu precisava tomar uma decisão. Ou eu continuava com o ressentimento, a amargura e o rancor, ou deveria realmente perdoar. Como estudante da Ciência Cristã, senti que havia apenas um caminho a seguir. Era o de pôr um fim à recordação do que tinha acontecido entre dois indivíduos no passado e livrar a ambos e a mim mesma de todo e qualquer pensamento pouco amável. Foi o que fiz e imediatamente estava livre de todos os rancores. Muitos benefícios se seguiram à medida que meu pai e eu nos aproximamos um do outro. Foi uma época em que progredi espiritualmente. Aprendi também muita coisa a respeito de nosso verdadeiro Pai-Mãe Deus.

Mediante a compreensão da Ciência Cristã, podemos aprender a amar e a perdoar à medida que conseguimos expressar o amor que pertence a cada um de nós, em nossa verdadeira individualidade como reflexos espirituais do Amor divino. Cristo Jesus estabeleceu o exemplo para nós. Sou verdadeiramente grata pelos ensinamentos da Ciência Cristã e pela luz que estes projetam sobre a Bíblia, capacitandonos a entender a natureza prática dos ensinamentos de Jesus.


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