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Será que confiar na direção de Deus funciona, na prática?

Da edição de março de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Os Transeuntes Não compreendiam o que estavam vendo: a frente de meu pequeno carro totalmente destruída e eu completamente ileso. O veículo havia colidido com um ônibus.

Alguns minutos antes eu tinha sentido uma repentina necessidade de orar, isto é, afirmar que minha verdadeira identidade é espiritual, afirmar minha inteireza como filho de Deus, perfeito e protegido.

A vida de Cristo Jesus nos mostra, através dos Evangelhos, a capacidade infinita que todos temos de, a qualquer momento, nos volvermos a Deus, o Princípio divino. À medida que colocamos em prática a habilidade de ouvir atentamente a intuição espiritual, começamos a perceber que o céu está em nossa consciência, muito mais próximo e mais acessível do que imaginávamos.

Quando alguma experiência nos faz vislumbrar o poder preservador de Deus, na vez seguinte nos submetemos mais prontamente à direção divina, já que fomos capazes de provar, até certo ponto, que a oração vence a discórdia.

Deixar a Verdade tomar conta de nossa vida, ou seja, submeter-nos à sua orientação infalível, não quer dizer que devamos ficar sentados à espera de que alguém bata à nossa porta e nos dê aquilo de que necessitamos. Também não significa negligenciar as precauções, responsabilidades e compromissos normais em nosso dia-a-dia. Ocorre justamente o contrário! Tornamo-nos melhores no que fazemos porque aprendemos a deixar de lado a vontade pessoal. Tomamos a “mão” de Deus e nos agarramos ao Seu “cajado” e, auxiliados pela intuição espiritual, sentimos segurança.

Do mesmo modo que deixamos de sofrer quando acordamos em meio a um sonho ruim, assim também nunca sofremos quando cedemos inteiramente à vontade divina, que nos salva da pressão hipnótica do medo, do pecado e da ignorância. A demonstração desse fato está baseada na onipotência, onipresença e oniação de Deus e na inseparabilidade do Pai e de Seu filho, Deus e o homem. A causa do universo é Deus, o bem, e o homem é o efeito dessa causa única e sublime. A Sra. Eddy explica em Ciência e Saúde: “Deus não faz o homem pecar, adoecer, ou morrer.”

A descoberta do verdadeiro ser espiritual do homem abre uma nova perspectiva em nossa experiência, fazendo com que a cura, que antes acreditávamos ser algo fora do comum, torne-se natural. Dá-nos também uma nova percepção do estado original do homem e do universo, onde tudo é harmonia. As experiências de cura daqueles que são obedientes à orientação da Mente divina, especialmente Cristo Jesus, são os sinalizadores que nos encorajam a deixar de lado a vontade humana, a deixar qualquer coisa que tente impedir-nos de fixar nossos pés firmemente na rocha da Verdade divina. Nada perdemos quando deixamos o Amor divino controlar nossos pensamentos. Pelo contrário, ganhamos a verdadeira felicidade e bem-estar.

Todas as noites, quando me deito, procuro reconhecer todos os momentos em que deixei que Deus me guiasse durante o dia, e posso dizer que fazer isso é sempre benéfico. E todas as manhãs, quando me levanto, peço a Deus que me ajude a estar consciente de Sua vontade nesse dia. Na Bíblia, o livro de Isaías diz o seguinte a respeito de Deus: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti.” Orando e confiando dessa maneira, podemos antegozar nossa libertação de erros e acidentes, provando assim que sempre estamos seguros no poder protetor de Deus.

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