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AMOR PELA COMUNIDADE

É perfeitamente natural sentirmos interesse profundo pela comunidade em que vivemos. O verdadeiro amor pela família se estende aos vizinhos e extravasa, atingindo a comunidade inteira. Esta coluna, que aparecerá de vez em quando, mostra como uma perspectiva espiritual ajuda os leitores a prestar auxílio a outros, contribuindo assim para a cura de alguns dos problemas coletivos que assolam as comunidades de hoje.

AMOR PELA COMUNIDADE

Da edição de julho de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Há cerca de vinte anos toco trombeta em uma grande orquestra metropolitana. Há aproximadamente nove anos, meus colegas músicos elegeram-me para representar a orquestra, pelo sindicato, nas negociações com a direção. A partir daí, envolvi-me em diversos casos de negociação. Tento abordá-los como faço com tudo em minha vida: a partir de uma base espiritual.

Um desafio freqüente em negociações sindicais é pensar que há dois lados, um que é o certo e o outro que está errado, um lado vencedor e outro perdedor. O mais difícil, e o mais compensador para mim, é manter o fato espiritual de que, realmente, há só uma Mente, Deus, e não muitas mentes. Não dois lados, mas um lado que é correto para ambas as partes.

Sempre sinto que, pelo que aprendi na Ciência Cristã, posso ser o solucionador de problemas. E há mais de dez anos que não temos greve em nossa orquestra.

Na negociação do contrato coletivo você sempre está lidando com a crença de tempo, prazo final, pressão. Certa vez, às três horas da manhã, estávamos chegando ao limite final do prazo. Havia cláusulas sobre tempo de viagem nas quais ainda não chegáramos a um acordo. Os debates eram calorosos. As coisas estavam num impasse que ameaçava anular completamente as negociações. Realmente, parecia não haver maneira humana de solucionar o conflito entre o que a direção queria e o que os empregados queriam.

Decidimos parar a reunião para uma reavaliação. Saí e fui para um local sossegado onde pudesse orar. Ocorreu-me a idéia de que eu não teria de ver a situação como seres humanos tentando resolver as coisas. Eu tinha um exemplar de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Li o seguinte: “A lógica humana se desnorteia quando tenta tirar da matéria conclusões espirituais corretas, relativas à vida. O sentido finito não tem percepção verdadeira do Princípio infinito, Deus, ou de Sua imagem infinita ou reflexo, o homem.”

Aquelas duas coisas, sentido finito e lógica humana, estavam tentando solucionar o problema, havia meses, e não o conseguiram. Volvime, em oração, à Mente divina. Logo, veio-me uma idéia para a solução: “Isso é o que temos de fazer.”

Voltei falei ao procurador e à minha delegação, e eles disseram: “Isso parece viável.” O procurador pediu ao outra grupo que voltasse à sala e apresentou a idéia. Foi aceita imediatamente. Ainda está no contrato, e já faz sete ou oito anos.

A solução não estava na lógica humana ou no raciocínio humano, mas havia uma solução, e bastou que houvesse um reconhecimento de Deus como a única Mente. O homem, o reflexo de Deus, é completamente capaz de refletir a sabedoria da Mente. Essa Mente pode ser expressa à medida que estamos dispostos a expulsar a crença em muitas mentes separadas de Deus.

Houve algo mais que me ajudou. Foi o que um praticista da Ciência Cristã certa vez me disse: Você não precisa de dez verdades, você não precisa de trinta e sete raciocínios, nem precisa gastar seis ou sessenta horas resolvendo algo. Tudo o que você precisa é uma verdade espiritual. É isso que tem o poder divino para eliminar aquilo que não é bom e verdadeiro.

Completai a minha
alegria de modo que
penseis a mesma cousa,
tenhais o mesmo amor,
sejais unidos de alma,
tendo o mesmo
sentimento.
Não tenha cada um
em vista o que é
propriamente seu,
senão também cada
qual o que é dos outros.
Tende em vós o mesmo
sentimento que houve
também em Cristo Jesus.

Filipenses 2:2, 4, 5

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