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Idade mais madura, saúde mais madura

Da edição de julho de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


A Ciência Cristã desafia diretamente o conceito de que o avançar da idade abre a porta para problemas de saúde. De fato, a Ciência divina literalmente vira esse conceito pelo avesso e mostra-nos que quando temos uma perspectiva espiritual de nós mesmos, é natural progredir, com os anos, para uma saúde melhor.

Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy declara: “Homens e mulheres de idade mais madura e de maior experiência deveriam, pelo amadurecimento, adquirir saúde e imortalidade, em vez de resvalar para as trevas ou para a tristeza.” Naturalmente, “idade mais madura” pode significar algo diferente para pessoas diferentes. Uma criança de dez anos talvez ache que dezoito anos representam uma idade absolutamente madura! Mas qualquer que seja nosso ponto de vista, é óbvio que o mero passar dos anos não é, por si só, suficiente para propiciar o amadurecimento de uma saúde mais plena. Se, entretanto, incorporamos aos anos que passam a “maior experiência”, teremos então um fundamento para uma demonstração mais completa de saúde e bem-estar.

O leitor já pensou sobre o significado dessa maior experiência acumulada através dos anos? Se jamais pensamos com atenção a esse respeito, talvez estejamos deixando de lado um recurso que pode ser muito importante para a saúde.

As pessoas têm a tendência de olhar para algum acontecimento do próprio passado e dar ênfase à experiência de menor importância. Por exemplo, será que lembramos de uma situação problemática em nossa igreja filial, como a ocasião em que finalmente aprendemos a falar menos sobre nossas opiniões? Ou será que a “experiência maior” nos ficou gravada no pensamento, ou seja, o que foi aprendido sobre como estar em maior comunhão com Deus, esperando em confiança que Ele mesmo cumpra Seu propósito?

Se pensamos que a lição aprendida anos atrás é a de que uma congregação simplesmente não pode ser pressionada a aceitar algumas coisas para as quais não está preparada, chegou a hora de fazer uma avaliação mais profunda do caso. Talvez haja uma lição mais importante a ser captada. Pensemos no que foi aprendido sobre exercer as qualidades crísticas de paciência, respeito e bondoso incentivo.

Se, através dos anos, tivemos diferentes problemas físicos, a mente humana talvez tenha ficado impressionada com a libertação da dor. A lição mais importante, porém, não foi acaso a regeneração, que propiciou um vislumbre puro e profundo sobre o fato de que o verdadeiro ser é espiritual, isento de dor e permanente?

Pensemos nas vezes em que parecia ser impossível pagar as contas do mês, e elas acabaram sempre sendo pagas. De uma ou de outra forma, descobrimos que Deus realmente cuida de nós. Mas a experiência maior, nesse caso, foi a segurança íntima e o fortalecimento da convicção de que Deus é substância, a fonte eterna do verdadeiro suprimento.

Em outras palavras, se fizermos um exame cuidadoso de como os anos têm se desenrolado e quais fatores espirituais atuaram em nossas atividades, veremos que precisamos ter maior apreço pelo progresso que já foi feito e pela maior experiência já adquirida. Tal perspectiva nos coloca em melhor posição para naturalmente termos uma saúde “mais madura”.

Sem dúvida, não devemos subestimar as lições que aprofundaram nossa espiritualidade. Além disso, refutemos absolutamente a crença de que os desafios que tivemos de enfrentar nos tornaram mais duros e nos deixaram um pouco cínicos. Quer percebamos, quer não, a experiência cristã (mesmo em situações difíceis) ajudanos a amadurecer e fortalece nossa têmpera. “Os progresso nasce da experiência,” explica a Sra. Eddy. “É a maturação do homem mortal, pela qual este abandona aquilo que é mortal, em troca daquilo que é imortal.” Um dos valiosos bens da vida é a “experiência”. É algo que até certo ponto todos nós temos. Todavia, é também algo que precisamos apreciar mais plenamente. Quanto mais percebermos o significado de nossa “maior experiência” e das lições que nos fizeram crescer, mais firme será nosso fundamento para vencer a mortalidade e desenvolver agora mesmo um senso imortal de saúde.

Não podemos esquecer de colher o que amadureceu em nossa vida. As batalhas que travamos, os desafios que enfrentamos, as dificuldades que vencemos, tudo isso nos prepara para uma demonstração mais plena de saúde e bem-estar. Lemos no Apocalipse: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar.”

A história da matéria não determina nossa saúde; ela é determinada pelo rico desenrolar do pensamento (nossa maior experiência). Se a saúde fosse meramente uma condição da matéria, os anos mais maduros não aumentariam nosso bem-estar. Mas como a saúde é uma qualidade ativa do pensamento, tal qual a alegria ou a bondade ou o afeto, as experiências que nos aproximam de Deus contribuem naturalmente para aquele aspecto do pensamento chamado saúde. Tais experiências são ingredientes ativos de nosso senso sempre crescente de bem-estar.

À medida que percebemos mais claramente o quanto nossa vida é constituída de anos de verdadeiro amadurecimento, veremos que a saúde não pode ser deteriorada por esses anos, ao contrário, ela também terá um feliz amadurecimento.

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