Ao Olhar Pela janela da cozinha, vi fumaça no horizonte, atrás das montanhas. O telefone tocou antes que eu pudesse chegar até ele para chamar os bombeiros. Era do corpo de bombeiros. Queriam saber se nosso caseiro, Tony, poderia acompanhá-los para ajudar a combater o fogo.
Quando fui para a cama naquela noite, havia no céu um clarão avermelhado. Durante toda a noite orei para reconhecer o poder e a presença de Deus exatamente onde o fogo parecia destruir a mata. Na manhã seguinte, ficamos sabendo que o fogo ainda não estava sob controle e que oitocentos acres de terra já haviam sido queimados. Quando perguntei ao Tony, após sua noite de combate ao fogo, o que poderíamos fazer, ele respondeu: “Somente orar!” — provavelmente mais um comentário de desespero do que de esperança.
Tive de telefonar para dar o nome de meu marido para a brigada de voluntários que ajudariam os bombeiros, à noite. A amiga com quem falei informou-me que a previsão do tempo era de um dia quente, seco e com ventos fortes — uma situação perigosa. Sabia que ela era uma pessoa religiosa e, então, mencionei que, na Oração do Senhor, oramos: “Faça-se a tua vontade” (Mateus 6:10). Com certeza, aquele incêndio não era a vontade de Deus. Ela concordou.
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