Minha Amiga Riu-Se, ao descrever o desastre da sopa. O prato favorito da família era “gumbo”, uma espessa e picante sopa feita de frutos do mar, verduras e arroz. Ela passara o dia preparando esse prato, adicionando o tempero certo e desfrutando do aroma no ar, enquanto a sopa apurava no fogão. Mas pouco antes da refeição, o marido, na expectativa do resultado final e num impulsivo desejo de ajudar, acrescentou uma lata de sardinhas ao preparado. Infelizmente, a partir daquele momento, a panela de sopa só tinha gosto de sardinhas. Para eles, a sopa ficou intragável e o jantar foi ovos mexidos.
Ri-me com ela. Mas ao mesmo tempo, recordei uma cura espiritual que quase foi estragada por um ingrediente indesejável. Pensei ter sido rápida e completamente curada de uma doença, por meio da oração na Ciência Cristã. Persistiu, porém, um espasmo abdominal fortuito, muito desagradável. Durante esse período, fui dar um passeio, regozijando-me na beleza da região e sentindo imensa gratidão pelas melhoras, quando, de repente, o espasmo me recordou não estar a cura completada.
Por alguns momentos fiquei quieta, atenta, em espírito de oração, a algum pensamento inspirado. De manso, veio a mim a frase: má prática. Instantaneamente a dor desapareceu e jamais retornou. O que é que acontecera? A maior parte da cura já fora realizada através da afirmação, em oração, da perfeição de Deus e do homem à Sua semelhança. Então, como as sardinhas na sopa, um pensamento alheio à cura espiritual surgiu, ameaçando a inteireza da cura. Nessa ocasião, não senti que estivesse a lidar com má prática no sentido de um mal específico dirigido contra mim. Era mais como uma resistência impessoal do materialismo à prática da cura espiritual e à demonstração da perfeição concedida ao homem por Deus. Era um ataque dirigido à eficácia e totalidade da oração.
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