Em 1992, Durante um período de férias no Caribe, fomos explorar recifes de corais, em uma baía. Por descuido, não levei nenhuma proteção para os pés. Mergulhamos por toda aquela área e quando parei para descansar onde parecia ser areia comum, vi que era parte do recife. Ao final do dia, senti alguma coisa estranha na planta de um dos pés. Minha esposa examinou o pé e retirou um pedacinho de material sólido, aparentemente um fragmento de coral. Ela foi treinada em primeiros socorros médicos, todavia respeita meu ponto de vista como Cientista Cristão. Aceitei apenas sua sugestão de que a abertura que se formara na planta do pé deveria ser mantida limpa, por isso coloquei uma bandagem.
Meus pensamentos e orações foram direcionados para a natureza totalmente espiritual e perfeita do homem, conforme Deus o fez. Esse fato está firmado no primeiro capítulo do Gênesis, onde lemos (versículo 27): “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Lemos em Ciência e Saúde: “Uma idéia espiritual não contém um só elemento do erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo” (p. 463). Eu sabia que compreender a verdade dessas mensagens era meu direito inato.
No dia seguinte, depois de ter caminhado bastante, senti como se algo ainda estivesse fincado no pé. Saíram dois fragmentos pequenos e afiados, e a mesma coisa aconteceu novamente no dia seguinte. Com isso, minha esposa ficou temerosa de que a pressão causada pelo ato de caminhar pudesse fazer com que algum fragmento porventura remanescente penetrasse ainda mais a fundo. Ela achou que seria conveniente lancetar o pé para assegurar-se de que tudo fora removido. Eu, porém, continuei a tratar o problema através da oração e pela leitura de afirmações tranqüilizadoras sobre a onipotência de Deus e sobre Seu amor e cuidado para com todos os Seus filhos. No dia seguinte, uma lasca grande saiu naturalmente e com isso cessou todo o incômodo e a abertura fechou. O incidente não restringiu minhas atividades, de forma alguma. A dor, o medo e a infecção não foram vitoriosos, porque me apeguei à verdade espiritual sobre Deus e o homem, conforme compreendi através dos ensinamentos da Ciência Cristã.
Há muitos anos, quando dava aulas na Escola Dominical, observei que um aluno tinha verrugas nas mãos. Ele disse que elas haviam aparecido já havia algum tempo e que sua mãe havia aplicado remédios, mas sem êxito. (Embora os pais não fossem Cientistas Cristãos, estavam contentes por seus filhos freqüentarem a Escola Dominical.)
Perguntei ao menino se ele gostaria de me visitar à tarde, para conversarmos sobre algumas verdades espirituais que ele poderia usar em suas orações, para tratar das verrugas. Ele concordou. Selecionei duas ou três afirmações simples da Bíblia e de Ciência e Saúde, entre elas duas passagens de Jó: “Então levantarás o teu rosto sem mácula, estarás seguro, e não temerás”; “Sua carne se robustecerá com o vigor da sua infância, e ele tornará aos dias da sua juventude” (11:15; 33:25).
Lembrando-me do que a Sra. Eddy diz, no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “As crianças são mais dóceis do que os adultos, e aprendem mais depressa a amar as simples verdades que as farão felizes e boas”, decidi não alongar a conversa. Nós lemos e falamos sobre as passagens por não mais de cinco ou sete minutos, e ficamos nisso. O resto do tempo, cerca de uma hora, foi gasto em assuntos gerais de interesse dos meninos daquela idade.
O garoto me ligou três dias depois e começou a falar sobre coisas bem diferentes. Então eu perguntei: “Espere um pouco, como estão suas mãos?” “Oh, as verrugas desapareceram”, ele respondeu. Sua completa rejeição do problema foi verdadeiramente impressionante. Sem dúvida, ele havia, com muita rapidez, vislumbrado suficientemente sua verdadeira perfeição espiritual a ponto de remover a deformidade de seu pensamento e de sua experiência.
Nunca cesso de me maravilhar com a completa eficácia do poder sanador e salvador de Deus, que está sempre disponível para benefício de todos.
Eastbourne, East Sussex
Inglaterra
