A Ciência Cristã Me foi apresentada por meio de uma cura. Na infância e na juventude eu sofria de freqüentes dores de garganta. Durante um verão, o problema se tornou crônico. Eu recebia tratamento de um médico, duas ou três vezes por semana, e às vezes não podia ir trabalhar. Um colega, que eu sabia ser Cientista Cristão, me disse que não era preciso eu suportar tal sofrimento, ao que lhe perguntei o que ele me sugeria. Recomendou-me que fosse conversar com um praticista da Ciência Cristã e marcou hora para mim. Fui ver o praticista numa terçafeira. Ao final da conversa, este me indicou que conseguisse um exemplar do livro Ciência e Saúde e lesse o primeiro capítulo, "A Oração", várias vezes, até começar a compreender a natureza espiritual da oração, antes de ler o livro todo. E me disse que oraria por mim.
Fui para casa e fiz o que ele disse. Quando chegou o sábado, a dor havia desaparecido. Voltou uma semana depois, mas não tão forte. Telefonei ao praticista, que me respondeu que eu não podia ter de novo dor de garganta. Naquele momento, não entendi a verdade de tal afirmação, mas mais tarde vim a perceber que a perfeição da criação de Deus não pode incluir a doença. Logo fiquei permanentemente curado. Nunca mais tive dor de garganta, e isso faz quarenta anos.
Muitos anos depois dessa cura, fiquei muito perturbado e ressentido porque achei que uma parenta, com a qual nunca me dera muito bem, estava exigindo demasiada atenção e cuidado por parte de minha mulher. Pouco tempo depois, comecei a ter problemas cardíacos que às vezes me deixavam extremamente debilitado.
Um testemunho publicado no Christian Science Sentinel me fez ver que eu podia tratar do problema de família por meio da oração, como havia aprendido em meu estudo da Ciência Cristã. Raciocinei que a parenta que me causava esses sentimentos era filha de Deus, como somos todos. Pergunteime quais eram as qualidades de Deus que eu via expressadas nela, e tive de admitir que ela demonstrava sabedoria, inteligência, e também que era muito capaz e compreensiva. Eu sabia que ela era alegre, pacífica e jamais faltava com a verdade. Era amável, generosa e agradável, pelo menos para com os outros. Admiti que essas qualidades eram evidentes.
A mudança em minha maneira de pensar em pouco tempo trouxe-me a cura do problema cardíaco. A atitude dessa pessoa para comigo também mudou. Um dia, quando minha mulher e eu lhe fizemos uma visita, ela se mostrou muito contente de ver-me, cumprimentou-me com um beijo afetuoso, coisa que jamais ocorrera, e assim deu provas de que "O Amor se reflete em amor" (Ciência e Saúde, p. 17).
Tive muitas outras curas, através dos anos, inclusive de resfriados, gripe, dor nas costas, febre do feno e asma. É difícil expressar gratidão suficiente por uma bênção tão grande como a Ciência Cristã, pelos periódicos com seus artigos e testemunhos inspirados e pela terna ajuda dispensada pelos praticistas.
Indianápolis, Indiana, E.U.A.
 
    
