Desde A Infância eu tive saúde precária. Quando me tornei adulta, um médico informou-me que eu tinha uma obstrução nas trompas e não podia ter filhos. Os métodos aos quais eu me submeti para a correção do problema causaram complicações maiores e me deixaram com muita dor.
Nessa época, um colega sugeriu que eu tentasse a Ciência Cristã. A princípio, o conceito todo de homem, saúde e santidade baseados na perfeição espiritual me pareceu absurdo. Mesmo assim, segui o conselho dele e comecei a freqüentar os cultos da igreja e a ler a Lição-Sermão, encontrada no Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Algum tempo depois, os médicos recomendaram outra cirurgia. Nessa altura, eu já tinha bastante incentivo para confiar exclusivamente no tratamento pela Ciência Cristã e pedi a ajuda de uma praticista. Ela me recomendou que estudasse mais sobre o homem criado à imagem e semelhança de Deus e ajudou-me a perceber minha relação inseparável com Deus, o Princípio divino. Aos poucos, comecei a perceber a natureza do homem e da mulher criados por Deus e isso me deu um conceito totalmente novo de feminilidade. Comecei a entender a identidade espiritual e a dificuldade gradualmente desapareceu. Com muita gratidão posso afirmar que fui curada em aproximadamente quatro meses. O problema nunca mais se manifestou.
Com a orientação e o estudo da literatura da Ciência Cristã, aos poucos compreendi que as curas não são milagres, mas são baseadas no Princípio divino perfeito. Fiquei livre também da asma e não tenho mais os resfriados, tosses e febres freqüentes que costumava ter.
Recentemente, fui informada, pelo estabelecimento onde trabalho, de que eles iriam entrevistar pessoas para o cargo de professor-assistente, em um dos departamentos. Havia muitos rumores de que a escolha já estava feita e de que o posto seria dado a um parente de alguém da administração. Isso era desanimador para todos os candidatos. Conversei com uma praticista sobre isso e ela me incentivou a considerar a situação como um problema que seria vencido pela oração. Oramos, sabendo que se faria justiça e que a posição seria dada para a pessoa que realmente fosse mais merecedora. Não tentamos impedir a escolha deste ou daquele candidato, mas oramos para saber que todo pessoa criada por Deus tem um lugar especial no Seu reino. Deus não tira de um para dar a outro.
Embora eu estivesse me preparando com afinco para a entrevista, também dediquei muito tempo à oração, para aprender mais sobre o homem espiritual e sobre a lei divina da harmonia perpétua. A praticista sugeriu que eu estudasse este trecho da Bíblia: "Porque não é do Oriente, não é do Ocidente, nem do deserto que vem o auxílio. Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta" (Salmos 75:6, 7).
Essas palavras me ajudaram a não ter medo de pessoas e fizeram com que minha expectativa se voltasse para Deus. Meu único propósito ali era glorificá-Lo. Durante a entrevista, eu tive certeza de que todos expressavam a Mente única, Deus. Continuei a orar para ver que, como nos diz a Sra. Eddy, "a lei de Deus está em três palavras, 'Eu sou Tudo'; e esta lei perfeita está sempre presente para reprovar qualquer pretensão de outra lei" (Não e Sim, p. 30).
Fui muito bem na entrevista e deixei que o resto fosse decidido por Deus. No dia seguinte, fui informada de que eu havia sido escolhida. As primeiras palavras que me vieram ao pensamento foram: "Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus" (Salmos 62:11).
Sou grata a Deus por esta cura maravilhosa. Também sou grata à praticista e aos amigos Cientistas Cristãos que ajudaram a me firmar nesse ensinamento, o que me capacitou a resolver meus problemas através da oração.
Chandigarh, Índia
 
    
