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A dieta da transformação

Da edição de novembro de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente... Romanos 12: 2

Quantas Vezes Nos olhamos no espelho e não gostamos do que vemos? A imagem que aparece no espelho nem sempre é a que gostaríamos de observar. A mídia, a indústria da moda e cosméticos, enfim, a sociedade de consumo sempre investe na imagem daquilo que consideram como o "homem perfeito", referindo-se à beleza e à elegância. O ideal almejado por essa mentalidade é um corpo atlético, esguio. As pessoas se dedicam às dietas, freqüentam academias de ginástica, "spas", e o fazem achando que têm sempre um motivo justo: cuidar de si o melhor que podem.

Estes esforços muitas vezes não trazem o resultado almejado. Surge, então a pergunta: Como podemos cuidar de nós mesmos da melhor maneira possível?

Cristo Jesus, há dezenove séculos, nos advertiu: "... não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?" Mateus 6:25

Bem, mas não é isso o que aprendemos atualmente.

Durante muitos anos eu literalmente me esforcei para cuidar bem de meu corpo. Eu fazia dietas, ginástica, tomava remédios para moderar o apetite e controlar meu peso. Tudo isso só me fazia sofrer muito, pois não conseguia emagrecer e manter meu corpo esbelto como os padrões de beleza determinavam. Eu não gostava do que via em frente ao espelho.

Quando conheci a Ciência Cristã, percebi que eu precisava procurar a verdadeira natureza do homem que Deus fez. Ao estudar diariamente o livro Ciência e Saúde encontrei uma forma inspirada de orar, no capítulo intitulado "A Oração". Gostaria de destacar em especial este trecho: "Inteiramente separada da crença e sonho num viver material, está a Vida divina, que revela a compreensão espiritual e a consciência do domínio que o homem tem sobre toda a terra." Ciência e Saúde, p. 14.

Como encontrar, em minha experiência do dia-a-dia, esse domínio? Tive de volver-me para minha consciência. Percebi que era preciso corrigir hábitos errados. Alguém vai perguntar: "De alimentação?" Eu respondo: "Sim, de alimentação do pensamento."

Percebi que era preciso corrigir hábitos errados. De alimentação? Sim, de alimentação do pensamento.

Eu me alimentava do conceito, comumente aceito, de que o "eu" reside na matéria, com forma e aparência física. É isso que se depreende do sonho de Adão, segundo o qual o homem foi feito de matéria. Eu precisava esvaziar meu pensamento desse conceito equivocado e corrigi-lo com idéias espirituais e verdadeiras. Por exemplo: vontade humana, irritação, impaciência, egoísmo são alimentos nocivos. Era preciso substituí-los pela confiança em Deus, paciência, altruísmo, humildade, compaixão, perdão.

Tive enorme desejo de obedecer às leis divinas, encontradas na Bíblia e em Ciência e Saúde. Gradativamente, compreendi que o homem é uma idéia completa e amada de Deus, que é o reflexo de Deus. Portanto, por reflexo, pode expressar disciplina, domínio próprio, liberdade, sabedoria. Aí está a alimentação correta do pensamento. Esforcei-me por deixar de vigiar o corpo (o que comia, quanto pesava, qual era minha aparência). Passei a vigiar meu pensamento (o que sentia, o que dizia, o que expressava). Procurei modificar meus hábitos alimentares de pensamento. Aprendi a amar e apreciar qualidades que eu já possuía, dadas por Deus. E pude também ver e amar qualidades divinas nas pessoas com as quais me relaciono diariamente.

Aí estava a dieta da transformação! O empenho em fazer essa dieta não termina num determinado momento. De forma muito natural, modifiquei a maneira de me alimentar e libertei-me de falsos apetites. Houve uma alteração natural nos meus hábitos e no que eu queria comer. Essa renovação realmente começou na minha consciência e me deu uma satisfação muito grande. Tornou-se visível em minha aparência física, pois consegui emagrecer. Tive muitas curas e nunca mais tomei remédio nenhum. Senti grande apoio ao compreender que Deus é onipresente, onipotente, onisciente, e que nunca estamos separados dEle.

Obviamente eu estava feliz com minha nova aparência, mas sentia medo de voltar a engordar. Novamente, em Ciência e Saúde encontrei a inspiração que debelou minha ansiedade: "A Mente imortal alimenta o corpo com frescor e beleza supernos, suprindo-o de belas imagens de pensamento e destruindo as aflições dos sentidos,..." Ibidem, p. 248.

O homem não é ao mesmo tempo material e espiritual. Existe somente uma realidade de nossa única existência — a espiritual. Não estamos separados de Deus, o Espírito. Isto significa que não podemos sentir medo ou ansiedade, pois Deus, o bem, inclui tudo. O medo é resultado da crença de que o homem pode pecar, adoecer e morrer. Ao analisar mais profundamente o aspecto pecado, descobri que pecar, adoecer, morrer, ou seja, perder o domínio, são coisas impossíveis para a nossa verdadeira individualidade, que é o homem criado por Deus. Eu não podia voltar a hábitos antigos, que na verdade nunca fizeram parte do meu ser real. Na verdadeira individualidade do homem nunca houve deformidade moral ou física.

Como já citei anteriormente, houve uma transformação muito grande na minha forma física, mas o que me trouxe alegria verdadeira, muita paz e libertação foi a transformação no meu pensamento, no conceito que eu tinha da minha origem, verdadeira natureza, enfim, da minha identidade.

Portanto, não se conforme com este estereótipo de homem material, mas busque o homem verdadeiro, cujo modelo Cristo Jesus nos apresentou.

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