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A Ciência Cristã tem atendido,...

Da edição de novembro de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


A Ciência Cristã tem atendido, eficazmente, às necessidades de saúde das crianças e adultos de nossa família, há quatro gerações. Algumas dessas curas já foram publicadas nos periódicos da Ciência Cristã. Imaginem quantas páginas seriam necessárias, se todas as curas tivessem sido registradas!

Quando eu estava no segundo ano primário, senti-me mal, certa noite. Minha mãe proporcionou-me o mais constante e amoroso cuidado que uma mãe poderia dar. Foi pedido a um praticista da Ciência Cristã que orasse por mim. Ao amanhecer, mamãe ligou para o Departamento de Saúde Pública da cidade, conforme ordena a lei, já que parecia tratar-se de escarlatina, que é considerada uma doença contagiosa.

O funcionário daquele setor veio à nossa casa e confirmou o diagnóstico, embora ele dissesse ser raro isso acontecer, uma vez que eu já tinha tido escarlatina alguns anos antes. Ele se sentou perto de minha cama e disse com ênfase que eu estava muito doente. Gostaria de salientar aqui que nós ficamos muito gratos pelo interesse que ele teve em ajudar-nos.

Ele mandou que eu ficasse na cama em repouso absoluto. E, talvez por ter visto minhas bonecas, acrescentou que se eu não permanecesse quietinha e não sarasse, nunca poderia ter filhos. Isso me deixou muito triste, porque eu desejava muito ter filhos, algum dia. Querendo ser obediente, levei a sério as palavras daquele senhor e fiquei imóvel numa determinada posição, sem piscar um olho sequer.

Depois que ele saiu, minha mãe apareceu na porta de meu quarto e disse que nós não precisávamos acreditar em nenhuma palavra daquele prognóstico. Eu não queria acreditar que era uma criança doente; sabia que eu era a filha do Deus único e verdadeiro, que só dá o que é bom. Refleti sobre algumas das idéias que minha mãe e os professores da Escola Dominical da Ciência Cristã me haviam ensinado, especialmente sobre o amor de Deus. Uma maravilhosa sensação de paz inundou-me. Sentia-me feliz novamente.

Com efeito, eu me mexi na cama, acomodando-me numa posição mais confortável. Minha mãe voltou, deu-me um daqueles seus gostosos abraços e, por fim, ajeitou meus cobertores. Eu estava prestes a pegar no sono, algo que não tinha conseguido fazer na noite anterior. Quando acordei, à tarde, estava com fome e com vontade de sair da cama. Estava, de fato, curada.

Ao longo dos anos, as palavras específicas de minha mãe — "Não acredite em nenhuma palavra desse prognóstico" — têm-me ajudado, em inúmeras ocasiões, a vencer discórdias e doenças.

Numa quarta-feira à noite, na igreja, eu estava pensando na melhor maneira de exprimir verbalmente o testemunho sobre essa cura de escarlatina, antes de narrá-la em voz alta, quando, de repente, me ocorreu que eu já tinha dois filhos, apesar de o médico ter dito que eu poderia até ficar estéril. Isso confirmou que a cura tinha sido completa.

Quando um de meus filhos tinha dez anos, um dia começou a comportar-se de maneira muito estranha, quase como se ele tivesse sido drogado, embora ele não lembrasse de ter tomado nada. Meu marido e eu ficamos ao lado dele, orando.

Ele voltou ao normal, com exceção de espasmos persistentes de tosse. Sempre havia uma rápida melhora em conseqüência de nossa oração específica e a tosse cessava por algum tempo.

Certa noite, ele piorou repentinamente. Precisávamos de ajuda imediata; eu sabia, de muitas outras experiências anteriores, que "Deus é ... socorro bem presente nas tribulações" (Salmos 46:1). Com profunda humildade e confiança, orei a Deus para que Ele me mostrasse o que eu deveria saber para o bem-estar de meu filho.

Uma idéia da Bíblia veio-me ao pensamento: "O reino de Deus está dentro dele" (isso está de acordo com o que Jesus disse em Lucas 17:21: "O reino de Deus está dentro de vós"). Ficou bem claro para mim que eu estava tentando preencher o menino e a mim mesma com idéias espirituais sanadoras, enquanto que cada um de nós, dentro de si, já possuía os pensamentos necessários para a cura. Essa percepção foi decisiva, foi a idéia regeneradora de que eu precisava para alcançar a cura. Houve uma melhora imediata e marcante no estado de nosso filho e, continuando a orar, em alguns dias ele recuperou a saúde completamente.

Todos nós, então, saímos de férias, como já havíamos planejado alguns meses antes. Durante as férias, telefonaram-nos informando que uma colega de nosso filho, que tinha adoecido e que recebera cuidados médicos num hospital infantil, tinha falecido de difteria. Eles estavam preocupados com nosso filho e nos deram detalhes sobre certos sintomas que deveriam ser observados. Constatamos então que ele já os havia apresentado e já fora curado de tudo através da oração.

O Centro de Controle de Doenças, em nossa cidade, solicitou que aqueles que haviam tido contato com portadores da doença fossem examinados, e nós cooperamos.

Até aí, eu sentira confiança em nossa oração pelo menino. Agora, porém, achei que precisava de ajuda. Uma praticista, com a qual entrei em contato, pediu-me que pensasse sobre algo que a Sra. Eddy escreveu: "O mal não é algo que deva ser temido ou do qual se deva fugir, ou que se torne mais real quando o combatemos" (Miscellaneous Writings, p. 284). Não ter medo da doença era justamente a lição que eu precisava aprender: não fazer muito ou pouco caso dela mas sim, compreendê-la tal como ela era, ou seja, a doença nada é, na presença da onipotência de Deus.

O clínico que examinou nossa família constatou que nós todos estávamos em boa saúde e livres de qualquer indício daquela doença. Ele sugeriu que fôssemos embora e que aproveitássemos bem o restante de nossas férias e eu consegui fazer exatamente isso, com renovada confiança.

Outro filho meu, quando ainda estava na escola maternal, foi vítima de um acidente de trenó. Ele estava com pessoas que o levaram a um hospital, onde foram-lhe dados pontos em um corte profundo na boca.

Disso resultou uma cicatriz bem feia, fazendo com que um lado do lábio parecesse rachado. Aí ele perguntou se iria ficar para sempre daquele jeito. Eu lhe garanti que não, pois tinha a certeza de que a oração poderia curar a cicatriz.

Começamos a orar para ele diariamente. Uma frase de Ciência e Saúde, da Sra. Eddy, descreve a base dessa oração: "Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes" (pp. 476-477). Também fizemos um esforço especial para compreender a perfeição em toda a parte, o que não deixou espaço para sequer ter na lembrança algum acidente envolvendo qualquer pessoa.

Foi de grande ajuda estudar, na Bíblia, a história dos três rapazes que foram lançados na fornalha ardente. Aqueles que assistiram ao fato "viram que o fogo não teve poder algum sobre o corpo destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles" (Daniel 3:27). Percebi que meu filho podia estar livre de toda e qualquer evidência material que indicasse ter havido um acontecimento infeliz. Tornouse claro para mim que a vida não é uma série de eventos materiais, alguns bons e outros maus; ao contrário, a vida é espiritual, sempre a desdobrar o bem, aqui e agora, "assim na terra como no céu" (Mateus 6:10).

Com essa oração, uma cicatriz que eu tinha desapareceu. Estava ansiosa para expressar gratidão por minha cura na reunião de testemunhos da quarta-feira seguinte. Enquanto pensava, durante a reunião, em como dar o testemunho, senti a absoluta certeza de que o lábio de meu filho havia sido curado também.

Dei o testemunho sobre minha própria cura e, logo na manhã do dia seguinte, notei que o lábio do menino estava normal.

Graças a Deus por nos ter dado a Ciência Cristã!


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