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Boas relações humanas

Da edição de novembro de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Victor é calouro na universidade

Para mim, o maior presente que já recebi foi a Ciência Cristã. Conheci essa Ciência quando eu tinha treze anos, e jamais fui tão beneficiado e abençoado como o fui com esse estudo. De repente, as minhas questões mais profundas estavam sendo respondidas. Pela primeira vez em minha vida, realmente acreditei em Deus. Eu acreditava que existia um poder maior do que o medo, o ódio, a luxúria, ou a tentação. Imediatamente aceitei essa Ciência como um modo de vida. No entanto, só no primeiro ano da escola secundária é que realmente comecei a demonstrá-la.

Era o primeiro dia de aula. Eu estava ansioso, animado e bastante contente ... até que vi uma cara que me pareceu conhecida e que não me agradou. Pensei comigo mesmo: "Não pode ser!", mas era. Era um rapaz que eu não via havia sete anos. Ele era o valentão no colégio onde eu havia estudado antes, e eu não me dera bem com ele. Na época ele era bem maior do que eu e costumava me bater todos os dias. Mas agora a situação era outra. Eu havia crescido e tinha um metro e oitenta e cinco de altura, enquanto ele nem chegava a um metro e setenta. Concluí que cedo ou tarde nos encontraríamos, portanto eu podia muito bem falar com ele logo de início e tentar começar as coisas em harmonia. Além disso, disse a mim mesmo, com certeza ele deve ter melhorado com o passar dos anos.

Para meu espanto, logo percebi que ele não havia melhorado nem um pouquinho. Na verdade, começou a me insultar verbalmente e tratar-me com hostilidade. Fiquei espantado ao ver como ele podia ser tão grosseiro depois de tantos anos, ainda mais agora que eu era muito maior do que ele. Senti vontade de bater nele, para me vingar de todos aqueles anos de tormento. Foi meu primeiro pensamento, mas não durou muito. Logo percebi que esse não seria o comportamento de um Cientista Cristão.

Naquela noite, abri a Bíblia e Ciência e Saúde da Sra. Eddy e encontrei muitas idéias inspirativas. O trecho bíblico que mais me chamou a atenção foi de 1 João: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê." 1 João 4:20. Achei que João tinha um bom argumento. Como podemos verdadeiramente apreciar, compreender e amar a Deus, se não podemos fazer o mesmo por Seus filhos?

Passei a noite inteira pensando em amar esse colega como uma idéia de Deus. Como a Ciência Cristã era uma novidade para mim, eu ainda tinha algumas dúvidas, lá no fundo. Mas persisti na idéia de amá-lo, apesar de sentir certa ansiedade em relação ao que aconteceria na próxima aula em que nos encontrássemos. Bem, fiquei espantado ao ver uma pessoa completamente diferente, no dia seguinte. Em vez de caçoar de mim, veio conversar comigo! Ele me pareceu muito simpático e nos tornamos bons amigos.

Essa mudança de perspectiva também fez parte de uma experiência mais recente. Eu estava em meio a uma aula de fotografia, quando subitamente percebi que poderá haver vinte pessoas fotografando o mesmo objeto, mas haverá vinte fotografias diferentes. Algumas podem estar tremidas, outras podem estar mal focalizadas. Umas terão excesso de luz, outras estarão escuras demais. Mas o objeto fotografado não muda nada. Continua nítido, com a mesma forma e contorno. Compreendi que a mesma coisa vale para o homem, a imagem de Deus. Podemos ver as pessoas mesquinhas, gananciosas ou doentias, mas essa não é sua verdadeira natureza. Simplesmente temos de ajustar nossa objetiva e vê-las em sua perfeição espiritual, como realmente são. Essa compreensão me trouxe uma enorme sensação de felicidade, mas também me deixou um novo senso de responsabilidade. Porque agora dependia de mim ver as pessoas como realmente são!

Encorajado pelas palavras da Sra. Eddy em Ciência e Saúde, eu também aguardo "aquele dia feliz, em que o homem reconhecerá a Ciência do Cristo e amará o próximo como a si mesmo — em que compreenderá a onipotência de Deus e o poder curativo do Amor divino, naquilo que fez e está fazendo pelo gênero humano". Ciência e Saúde, p. 55.

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