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A primeira Cura Que tive...

Da edição de março de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


A primeira Cura Que tive como Cientista Cristão ocorreu quando meu pedido para filiação n'A Igreja Mãe estava em andamento e estava também candidatando-me a membro de uma igreja filial, pela primeira vez.

Eu vinha lutando a fim de liberar-me do hábito de fumar. Várias tentativas de romper esse vício através de métodos comuns não haviam logrado êxito. Quando resolvi tomar uma atitude e candidatar-me como membro, isso significava que eu devia estar livre do vício de fumar. No dia em que recebi o formulário de admissão para ser membro de uma filial, abandonei o cigarro. Não houve efeitos por ter deixado de fumar. O desejo simplesmente desapareceu. E, embora essa liberação imediata e permanente com relação ao cigarro seja motivo para gratidão, o fato de ter encontrado a liberdade foi um precedente para outra cura.

Quase uma semana antes de ser admitido como membro na nossa igreja filial, desenvolveu-se uma infecção alarmante e muito visível no meu olho esquerdo. No domingo, quando fui recebido como membro, eu tive de usar óculos escuros para evitar o desconforto ocasionado pela luminosidade.

Passou mais uma semana, eu não tinha mais condições de executar o meu trabalho e permaneci em casa num quarto escuro, porque até a menor incidência de luz tinha-se tornado extremamente dolorosa. Como eu era novo na Ciência Cristã, não sabia como deveria agir com relação ao trabalho de um praticista. Mas, com a ajuda da minha esposa (Cientista Cristã durante a maior parte da sua vida adulta), solicitei os serviços de uma praticista, que mais tarde tornou-se a minha professora de Ciência Cristã.

Muitos telefonemas interurbanos seguiram-se. Após cada um deles, sentia muita paz e tranquilidade. Uma das primeiras lições que eu tive de aprender foi como orar cientificamente. No início, tentei basear-me apenas nas palavras, pensamentos e idéias que a praticista me transmitia. Mas, aparentemente, eu não podia apoiar-me na sua ajuda reconfortante por mais que uma hora após cada telefonema, porque então o desconforto começava a subjugar-me. Precisei de algum tempo para compreender que a praticista, como pessoa, não iria curar-me. A praticista somente podia ajudar-me a ver e compreender a mim mesmo como filho de Deus e como idéia espiritual, e não como um mortal desamparado. Acho que devo ter tido um vislumbre de como Salomão se sentiu, quando orou: "Não passo de uma criança, não sei como conduzir-me" (1 Reis 3:7).

Através da percepção, e aceitação, de mim mesmo como sendo idéia espiritual, fui capaz de escutar, como Salomão, as verdades sanadoras que identificam o homem como filho de Deus, e de negar os pensamentos e imagens de doenças físicas.

Todos os dias minha esposa lia para mim a Lição Bíblica, os escritos da Sra. Eddy e artigos dos periódicos da Ciência Cristã. O desânimo era uma constante ameaça, mas a verdade possibili-tou-me superar isso. Quando a situação pareceu difícil demais, recebi apoio adicional através de chamadas telefônicas à praticista. Também muito me ajudaram as visitas de amigos da igreja, pois senti que tinha apoio de toda a família da minha igreja.

Um dia, quando estava conversando com a praticista, foi-me indicado o Hino 144 do Hinário da Ciência Cristã. A primeira estrofe é como segue:

Amor, em Ti vivemos nós,
Em Ti respira o ser,
Mas os sentidos materiais
Procuram nos deter.

Imediatamente dei-me conta de que todo o problema era uma fraude da mente mortal, que me separava do Amor, Deus. Dentro de alguns dias, senti-me perfeitamente tranquilo e, apesar de os sintomas físicos permanecerem ainda por algum tempo, estava convencido de que a cura já se tinha processado.

Quando falei novamente com a praticista, agradeci-lhe pela indicação daquele hino e descrevi a mensagem maravilhosa da cura que eu tinha recebido. Ela reconheceu o poder de cura que pode ser encontrado nos hinos. Mas em seguida ela disse: "Esse não é o hino que indiquei a você". Evidentemente, fiquei perplexo e não podia acreditar no que acabara de ouvir. Após dialogarmos um pouco, entendi que eu tinha recebido a mensagem de um anjo, semelhante àquela que Jacó tinha recebido, conforme o explica a Sra. Eddy: "Jacó estava só, lutando contra o erro — combatendo um conceito mortal de que a vida, a substância e a inteligência existem na matéria com seus falsos prazeres e dores — quando um anjo, uma mensagem da Verdade e do Amor, lhe apareceu e lhe tocou o tendão, ou força, do seu erro, até que Jacó reconheceu a irrealidade do erro; e a Verdade, que desse modo foi compreendida, deu-lhe força espiritual neste Peniel da Ciência divina" (Ciência e Saúde, p. 308). Posso ainda ouvir a instrução: "Estude e pondere as palavras do Hino 144", e até hoje lembro-me delas como relacionadas com aquela conversa telefônica com a praticista.

Passados vários dias, achei que deveria voltar ao trabalho. Apesar de eu ter aceito a cura, ainda não dava para eu dirigir na luz do dia e ainda eram visíveis os vestígios da infecção.

Ao regressar ao escritório, o gerente exigiu, caso eu quisesse trabalhar, que me apresentasse ao departamento médico a fim de que pudessem verificar se havia ou não perigo de contágio. Deduzi que, após ter eu compreendido ser a minha cura completa, porque a totalidade é a lei de Deus, médico algum poderia constatar o perigo de algum contágio. Após examinar-me, o médico da empresa quis uma segunda opinião e enviou-me a um especialista. Este constatou que o problema não era contagioso, mas disse-me que era muito grave. Sem tratamento médico, disse ele, eu poderia perder a visão naquele olho. Agradeci-lhe a atenção, assinei os formulários necessários para eximi-lo da responsabilidade e recebi dele um atestado de que não havia perigo de contágio.

Neguei a declaração de que a doença era séria, na base das palavras do segundo verso do mesmo hino:

A crença falsa, material,
Devemos destruir,
Se a visão espiritual
Queremos refletir.

Logo após, uma cura completa do olho tornou-se evidente, e isso aconteceu há vinte anos. Desde aquele tempo tive outras curas maravilhosas de problemas físicos, sociais, comerciais e financeiros. Todas as curas foram completas e atribuíveis ao poder de cura da oração.

Não posso terminar este testemunho sem um reconhecimento especial ao trabalho carinhoso, sincero e incansável da praticista, que morava a mais de oito mil quilômetros de distância.



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