Dois relatos da época, ambos dignos de confiança, dão conta de que as pessoas-chave da revisão foram o Bispo Thomas Bilson e Miles Smith. Um dos relatos descreve assim o trabalho de redação final da Bíblia King James: "Bilson, bispo de Winchester, e o Dr. Myles Smith, que desde o início fora muito ativo na questão, novamente receberam todo o trabalho e aos vários livros apuseram argumentos; e ... o Dr. Smith, que por seus infatigáveis esforços dedicados a esse trabalho foi, logo após o lançamento da obra, merecidamente nomeado Bispo de Gloucester, recebeu a ordem de escrever para ela um prefácio, o mesmo que está agora impresso na edição em tamanho grande dessa Bíblia".
Os dois relatos dão grande ênfase à monumental contribuição de Miles Smith nesse trabalho. Como diz um dos cronistas, Smith "estivera profundamente ocupado na obra toda, desde o início". Bilson, por outro lado, não estivera envolvido na tradução em seu estágio inicial. Embora fosse linguista e experiente estudioso da Bíblia, provavelmente foi nomeado mais como representante do pensamento conservador da igreja, do que por seus dotes de escritor e redator.
O prefácio do livro de Smith, Sermons (Sermões) publicado em 1632, revela quão importante foi seu papel na tradução. O autor do prefácio descreve Smith como aquele que "encabeçou" e que "começou com o primeiro e foi o último homem no trabalho de tradução".
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