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Minha rolinha

Da edição de março de 1996 dO Arauto da Ciência Cristã


Um dia, perto do lugar onde meu pai trabalha, ele encontrou no chão um filhote de passarinho que tinha caído do ninho. Era bem pequeno, nem tinha penas ainda. Meu pai o abrigou dentro do casaco e trouxe-o para casa. Nós fizemos uma espécie de ninho para ele. Eu gosto muito de animais, mas nós moramos em um apartamento pequeno e meus pais acham que não podemos ter animais em casa. Minha irmã Carolina e eu ficamos muito felizes com o bichinho.

Na Escola Dominical da Ciência Cristã aprendemos que Deus é Amor e os animais são idéias menores de Deus. Aprendemos também que Deus cuida de toda a sua criação e a protege. Todos nós ficamos gratos a Deus pela oportunidade de cuidar desse filhote de passarinho, com muito carinho e amor.

O filhotinho foi crescendo. Fazia sempre um barulhinho que soava como zi ... zi ... zi ... por isso começamos a chamá-lo simplesmente de Zi. Quando tomou mais forma, vimos que era uma rolinha. Ela se acostumou a viver solta pela casa e é só chamar que ela vem. Muitas vezes, quando chegamos em casa, ela vem voando ao nosso encontro. Pegou o hábito de dormir atrás da geladeira, pois ali tem o calor-zinho do motor, mas mamãe põe comida e água para ela dentro de uma gaiola, para não fazer desordem na casa. A porta da gaiola fica sempre aberta e ela entra para comer. Às vezes, quando a Zi está ali dentro, fechamos a portinha e colocamos a gaiola para fora, para ela tomar sol.

Num fim de semana, papai e mamãe precisaram viajar e nosso tio viria nos buscar para passarmos aqueles dias na casa dele. Antes de o meu tio chegar, colocamos a Zi para tomar sol, dentro da gaiola. Aí a Carolina abriu a portinha para fazer carinho nela e ela voou para longe. Minha irmã gritou pr mim e nós dois saímos correndo para procurar nossa rolinha, mas não conseguimos encontrá-la. Nisso, meu tio chegou, apressado, e tivemos de parar de procurá-la para ir embora com ele.

Ficamos muito tristes, mas resolvemos orar, como aprendemos na Ciência Cristã. Nós tínhamos certeza de que Deus estava com ela. Reconhecemos que a Zi era uma idéia de Deus, perfeita e completa, portanto sempre teria tudo o que precisava, ela estaria bem onde quer que estivesse.

Eu orei, lembrando duas passagens da Bíblia: "No amor não existe medo: antes, o perfeito amor lança fora o medo". João 4: 18. Com isso, eu me acalmei. E também pensei neste trecho da Bíblia: "E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito". 1 João 5:15. Tive confiança em Deus. Pensei nessas idéias muitas vezes, e isso me ajudou a ficar tranquilo, quando eu achava que a Zi nunca tinha vivido sozinha nem tinha aprendido a procurar comida por conta própria. Às vezes eu orava também para não ter medo que algum cachorro a atacasse. Esses versículos da Bíblia me ajudaram a ficar firme e calmo.

Três dias depois, voltamos todos para casa. A Carolina e eu contams ao papai e à mamãe o que havia acontecido. Logo saímos pela vizinhança e perguntamos a várias pessoas se alguém havia visto a nossa rolinha, mas ninguém sabia nada da Zi. Voltamos para casa e a mamãe e o papai também nos ajudaram com pensamentos reconfortantes e seguros acerca de Deus e Seu amor para com toda a Sua criação.

De repente a mamãe, lá da cozinha, teve uma idéia e nos chamou: "Vão até o prédio que fica ao lado do nosso, e perguntem se alguém não achou a nossa rolinha". Fizemos como ela mandou. Justamente num dos apartamentos daquele prédio encontramos a Zi. A senhora que morava ali a pegara, antes que o cachorro dela chegasse perto.

Ficamos muito, muito contentes de ver nossa rolinha sã e salva! E também agradecemos a Deus pela proteção que ela tivera nos dias em que ficara longe de nós.

Tudo aquilo que aprendemos na Escola Dominical nos ajudou a orar, a ficar tranquilos e ter confiança de que nenhuma idéia de Deus fica sem defesa ou fora da presença de Deus. Pudemos confiar em Deus para cuidar da Zi, e ela foi protegida.

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