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A Christian Science

Da edição de setembro de 1999 dO Arauto da Ciência Cristã


Esta era está em busca do Princípio perfeito das coisas; está insistindo em obter a perfeição na arte, nas invenções e na indústria. Por que, então, deveria a religião ser estereotipada, e por que não deveríamos nós chegar a um cristianismo mais perfeito e mais prático? De nada adiantará ficarmos atrasados nas coisas mais essenciais, coisas que procedem do padrão de retidão que regula o destino humano. As capacidades humanas não passam de precursoras daquilo que está por tornar-se visível como sendo a origem divina dessas capacidades. Na proporção em que abandonarmos os sistemas e teorias materiais, as doutrinas e dogmas pessoais, e escalarmos humildemente a encosta da Ciência, alcançaremos o máximo da perfeição em tudo.

O Espírito é onipotente; portanto, um cristianismo mais espiritual será aquele que terá mais poder, havendo aperfeiçoado na Ciência a mais importante de todas as artes, — a cura.

A cura metafísica, ou seja, a Christian Science, é o que esta era exige. Todo homem e toda mulher a desejariam e a exigiriam, se ele ou ela conhecessem seu valor infinito e sua base firme. O Princípio infalível e fixo de toda cura é Deus; e dever-se-ia buscar esse Princípio a partir do amor ao bem, a partir dos motivos mais espirituais e altruístas. Então se compreenderá que ele é de Deus, e não do homem; e assim se evitará que a humanidade busque indiscriminadamente uma direção qualquer, ensinando e praticando em nome da Ciência, sem conhecer o Princípio que lhe serve de fundamento.

É importante saber que a prática errônea do melhor sistema de cura resultará na pior forma de medicina. Ademais, o revoltante e febril orgulho daqueles que se denominam praticantes da metafísica, ou Cientistas, — enquanto o são apenas de nome — orgulho esse atiçado pelo sopro da má prática mental, é a caveira que se apresenta no banquete da Verdade; o macaco fantasiado de arlequim, que retardará os passos de progresso da Ciência vivificante, se não for compreendido e combatido, sendo assim estrangulado em suas tentativas.

É uma infâmia pensar que se pode chegar ao padrão da cura metafísica, colocando na antiga roupagem dos medicamentos a nova veste da metafísica; ou tentando torcer a fatal força magnética da mente mortal, chamada hipnotismo, transformando-a num modelo que esteja mais de acordo com a moda e denominando-a “cura-pela-mente”, ou, — o que é ainda pior aos olhos da Verdade — denominando-a metafísica! Substituir uma vida correta por palavras agradáveis, um caráter reto por uma boa aparência, e a prática da verdadeira medicina pela má-prática mental, é um estratagema inútil dos fracos e mundanos que consideram o padrão da Christian Science demasiado elevado para eles.

O que é que pensarias do matemático que encontra falhas na exatidão da regra, por estar pouco disposto a trabalhar com suficiente afinco para pô-la em prática? A perfeição da regra da Christian Science é o que constitui sua utilidade: tendo um padrão verdadeiro, se alguns não lhe estão à altura, outros chegarão perto; e estes serão apenas os que se aferrarem a esse padrão.

É preciso compreender que a matéria é uma crença ou produto equivocado da mente mortal; daí aprendemos que a sensação não está na matéria, mas nessa assim-chamada mente; que vemos e sentimos a doença somente por causa de nossa crença nela; assim a matéria não permanecerá, a impedir-nos de ver o Espírito e a travar as rodas do progresso. Em vão estenderemos as asas, se tentarmos elevar-nos acima do erro mediante especulações sobre a Verdade.

O Amor é o Princípio da Ciência divina; e não se pode aprendê-lo por meio dos sentidos materiais, nem obtê-lo por meio dos sentidos materiais, nem obtê-lo mediante a tentativa censurável de aparentar aquilo que não chegamos a ser, ou seja, cristãos. Ao amar o homem, obtemos o verdadeiro senso do Amor como sendo Deus; e não existe outra maneira de se chegar a esse senso espiritual, e elevar-nos — e elevar-nos ainda mais — às coisas mais essenciais e divinas. O que impede o progresso do homem é seu convencimento vaidoso, o farisaísmo desta época, e também seu esforço por roubar aos outros e esquivar-se ao trabalho árduo; erros esses que jamais encontram lugar na Ciência. O conhecimento empírico é pior do que inútil: jamais fez com que o homem progredisse um passo sequer na escala do ser.

Que a autora tenha se aventurado nesse terreno tão desconhecido, e, pondo de lado o eu pessoal, tenha continuado a estabelecer este portentoso sistema de cura metafísica chamado Christian Science, contra todos os obstáculos, — mesmo contra toda a correnteza da mortalidade,—é um fato que deixa grandemente maravilhados os pensadores conscienciosos. Que, além disso, ela tenha feito certo progresso, tenha enxergado a fundo os fatos espirituais do ser que constituem a perfeição física e mental, em meio a uma era tão mergulhada no pecado e no sensualismo, parece-lhes ainda mais inconcebível.

Nesse novo ponto de partida da metafísica, considera-se a Deus mais como absoluto, supremo; e Cristo está revestido de uma luminosidade mais rica, como o Salvador que nos livra da doença, do pecado e da morte. A paternidade de Deus como Vida, Verdade e Amor torna gloriosa Sua soberania.

Além disso, mediante este sistema o homem adquire um reconhecimento transformado de sua relação com Deus. Ele já não é obrigado a pecar, a estar doente e a morrer a fim de alcançar o céu, mas dele se exige que vença o pecado, a doença e a morte e se lhe dá o poder para tanto; assim, como imagem e semelhança, ele tem o poder de refletir Aquele que destrói a morte e o inferno. Por refletir a Deus dessa maneira, o homem participa daquela Mente da qual surgiu o universo.

Na Christian Science, o progresso é demonstração, não doutrina. Esta Ciência traz melhoria e regeneração, libertando a humanidade de todo o erro, mediante a luz e o amor da Verdade. Ela proporciona à raça humana desejos mais elevados e novas possibilidades. Põe o machado à raiz da árvore do conhecimento, para cortar tudo aquilo que não dá bom fruto; “e bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.” Ela estimula a mente a ocupar-se de questões mais espirituais, sistematiza a ação, proporciona um senso mais agudo da Verdade e maior desejo de alcançá-la.

Tendo fome e sede de uma vida melhor, nós a teremos, e nos tornaremos Cientistas Cristãos; aprenderemos a conhecer a Deus corretamente, e saberemos algo sobre o homem ideal, o homem real, harmonioso e eterno. Esse movimento de pensamento precisa dar impulso aos tempos; precisa acionar corretamente as rodas da razão, educar as afeições rumo a recursos mais elevados e deixar a cristandade livre da influência das superstições de uma época ultrapassada.

Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 232–235. Publicado com permissão do Conselho de Diretores da Christian Science.


De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas são em português, como de costume.

Christian Science

This age is reaching out towards the perfect Principle of things; is pushing towards perfection in art, invention, and manufacture. Why, then, should religion be stereotyped, and we not obtain a more perfect and practical Christianity? It will never do to be behind the times in things most essential, which proceed from the standard of right that regulates human destiny. Human skill but foreshadows what is next to appear as its divine origin. Proportionately as we part with material systems and theories, personal doctrines and dogmas, meekly to ascend the hill of Science, shall we reach the maximum of perfection in all things.

Spirit is omnipotent; hence a more spiritual Christianity will be one having more power, having perfected in Science that most important of all arts, — healing.

Metaphysical healing, or Christian Science, is a demand of the times. Every man and every woman would desire and demand it, if he and she knew its infinite value and firm basis. The unerring and fixed Principle of all healing is God; and this Principle should be sought from the love of good, from the most spiritual and unselfish motives. Then will it be understood to be of God, and not of man; and this will prevent mankind from striking out promiscuously, teaching and practising in the name of Science without knowing its fundamental Principle.

It is important to know that a malpractice of the best system will result in the worst form of medicine. Moreover, the feverish, disgusting pride of those who call themselves metaphysicians or Scientists, — but are such in name only, — fanned by the breath of mental malpractice, is the death’s-head at the feast of Truth; the monkey in harlequin jacket that will retard the onward march of life-giving Science, if not understood and withstood, and so strangled in its attempts.

The standard of metaphysical healing is traduced by thinking to put into the old garment of drugging the new cloth of metaphysics; or by trying to twist the fatal magnetic force of mortal mind, termed hypnotism, into a more fashionable cut and naming that “mind-cure,” or — which is still worse in the eyes of Truth — terming it metaphysics! Substituting good words for a good life, fair-seeming for straightforward character, mental malpractice for the practice of true medicine, is a poor shift for the weak and worldly who think the standard of Christian Science too high for them.

What think you of a scientist in mathematics who finds fault with the exactness of the rule because unwilling to work hard enough to practise it? The perfection of the rule of Christian Science is what constitutes its utility: having a true standard, if some fall short, others will approach it; and these are they only who adhere to that standard.

Matter must be understood as a false belief or product of mortal mind: whence we learn that sensation is not in matter, but in this so-called mind; that we see and feel disease only by reason of our belief in it: then shall matter remain no longer to blind us to Spirit, and clog the wheels of progress. We spread our wings in vain when we attempt to mount above error by speculative views of Truth.

Love is the Principle of divine Science; and Love is not learned of the material senses, nor gained by a culpable attempt to seem what we have not lifted ourselves to be, namely, a Christian. In love for man, we gain a true sense of Love as God; and in no other way can we reach this spiritual sense, and rise — and still rise — to things most essential and divine.What hinders man’s progress is his vain conceit, the Phariseeism of the times, also his effort to steal from others and avoid hard work; errors which can never find a place in Science. Empirical knowledge is worse than useless: it never has advanced man a single step in the scale of being.

That one should have ventured on such unfamiliar ground, and, self-forgetful, should have gone on to establish this mighty system of metaphysical healing, called Christian Science, against such odds, — even the entire current of mortality, — is matter of grave wonderment to profound thinkers. That, in addition to this, she has made some progress, has seen far into the spiritual facts of being which constitute physical and mental perfection, in the midst of an age so sunken in sin and sensuality, seems to them still more inconceivable.

In this new departure of metaphysics, God is regarded more as absolute, supreme; and Christ is clad with a richer illumination as our Saviour from sickness, sin, and death. God’s fatherliness as Life, Truth, and Love, makes His sovereignty glorious.

By this system, too, man has a changed recognition of his relation to God. He is no longer obliged to sin, be sick, and die to reach heaven, but is required and empowered to conquer sin, sickness, and death; thus, as image and likeness, to reflect Him who destroys death and hell. By this reflection, man becomes the partaker of that Mind whence sprang the universe.

In Christian Science, progress is demonstration, not doctrine. This Science is ameliorative and regenerative, delivering mankind from all error through the light and love of Truth. It gives to the race loftier desires and new possibilities. It lays the axe at the root of the tree of knowledge, to cut down all that bringeth not forth good fruit; “and blessed is he, whosoever shall not be offended in me.” It touches mind to more spiritual issues, systematizes action, gives a keener sense of Truth and a stronger desire for it.

Hungering and thirsting after a better life, we shall have it, and become Christian Scientists; learn God aright, and know something of the ideal man, the real man, harmonious and eternal. This movement of thought must push on the ages: it must start the wheels of reasonaright, educate the affections to higher resources, and leave Christianity unbiased by the superstitions of a senior period.

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