“"No amor não existe medo. Antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18).
Eu havia me preparado muito bem para o nascimento de nosso quinto filho, Daniel. Durante toda a gestação eu conversei com uma praticista da Christian Science, que muito me apoiou, pois nessa época eu era novata nesse estudo. Com sua oração e compreensão espiritual várias dificuldades foram vencidas: varizes, hérnia, anemia crónica. Num momento tive uma ameaça de aborto. Estudei com afinco este trecho de Ciência e Saúde: “A Vida é, sempre foi, e sempre será independente da matéria, pois a Vida é Deus e o homem é a idéia de Deus, não material, mas espiritualmente, e não sujeito à decomposição e ao pó” (P. 200).
O médico que ia atender-me durante o parto me informou que a criança estava na posição invertida e que seria necessária uma cesariana, pois o parto normal seria muito perigoso. Meu marido telefonou à praticista que estava me ajudando e ela me recomendou que me apoiasse num trecho da Lição Bíblica daquela semana, que dizia: “O que a mim me concerne, o senhor levará a bom (Salmo 138:8). E estas palavras de Ciência e Saúde, também da página 200, vieram–me ao pensamento como uma mensagem angelical: “A grande verdade na Ciência do ser, de que o homem era, é e sempre será perfeito, é incontrovertível, pois se o homem é a imagem, o reflexo de Deus, não está invertido nem subvertido, mas é reto e semelhante a Deus.”
Aguardei tranqüila, sabendo que toda ação é governada por Deus, a Mente, e que Ele governa tudo em perfeita harmonia. Outro médico confirmou a necessidade da cesariana e insistiu que eu consentisse nela, ao que respondi que eu tinha a certeza que essa criança poderia nascer como haviam nascido meus outros filhos, de forma rápida e segura. Eram 19 horas, e eu senti que o bebê estava a caminho. Apeguei-me às palavras de Isaías: “Não vos lembreis das cousas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço cousa que está saindo à luz; por ventura, não o percebeis?” (43:18, 19). Quando uma enfermeira veio ver-me, ficou surpresa, pois eu estava em adiantado trabalho de parto. O bebê nasceu naturalmente, às 21h30. O médico perguntou-me o que me dera tanta certeza do sucesso daquele parto. Respondi que fora Deus e Seu Cristo ali presente. Pedi que, se possível, não me dessem medicamentos, e ele concordou com o meu pedido. O bebê também não recebeu medicamentos e até hoje é um menino sadio. Senti, e sinto, uma enorme gratidão por tudo o que eu aprendi na Christian Science.
São Paulo, SP, Brasil
