Alguns meses atrás, dei–me conta de que não podia mais ignorar a dor que sentia em um dos seios, pois ignorá-la justamente o que eu vinha tentando fazer. Quando percebi que, para minorar o desconforto, eu estava adaptando minhas roupas e minha postura física, vi que precisava tomar uma atitude e então eu orei.
ciência e Saúde diz: “A causa promotora e base de toda doença é o medo, a ignorância ou o pecado” (p. 411). Não pensei que precisasse combater a ignorância; também estava tentando levar uma vida pura, portanto não senti que o pecado fosse o culpado. Então, me detive no medo, que certamente parecia dominar meu pensamento. “O perfeito amor lança fora o medo”, diz João na Bíblia (1 João 4:18). Eu desejava ardentemente sentir o poder sanador do amor de Deus por mim. Não queria somente repetir palavras — eu desejava sentir-me rodeada, imersa e protegida por Seu amor.
Quando minha filha partiu, não somente aquela árdua tarefa estava completa e bem feita, mas eu estava bem.
Uma tarde, ficou realmente claro para mim que eu não estava combatendo uma condição física, mas uma crença. Então, lembrei-me de que, anos antes, eu havia dito algo no sentido de que precisávamos mudar a crença e alguém me havia corrigido, lembrando-me de que uma crença falsa é substituída pela compreensão espiritual. Recordar esse fato, ajudou-me muito a superar a intensa propaganda dos sintomas iguais aos meus, divulgada nos meios de comunicação. Eu estava substituindo uma falsa crença sobre o homem de Deus, pelas verdades a respeito do meu verdadeiro ser como sua perfeita imagem e semelhança.
Isso aconteceu algumas semanas antes de eu precisar viajar sozinha pelo país, quando eu mesma teria de dirigir, para passar um mês realizando uma árdua atividade física, mental e emocional. Esse era um projeto que, havia vários anos, eu vinha acalentando. Veio-me ao pensamento que não era justo eu ter de lidar com esse problema de saúde em uma ocasião tão atarefada de minha vida. Sabia que meus motivos eram puros e que eu não poderia sofrer por fazer algo bom. Havia orado com sinceridade sobre esse projeto e tinha o direito de esperar um resultado harmonioso.
Orei enquanto dirigia e, quando cheguei lá, orei enquanto trabalhava. Na terceira semana, aproximadamente, uma de minhas filhas chegou para ficar alguns dias, a fim de ajudar-me. Ela havia planejado uma atividade de vulto, que realmente exigia um grande esforço físico por parte de nós duas. Orei novamente. Sabia que se Deus não me amasse, eu nem mesmo existiria! Como esse pensamento foi maravilhoso e confortador! Pensei também em quanto amor havia no fato de minha filha ter vindo de tão longe, com tanto desprendimento e boa vontade — e que certamente eu podia e devia participar ativamente de seu amor e carinho.
Quando minha filha partiu, não somente aquela árdua tarefa estava completa e bem feita, mas eu estava bem. Minha última semana, antes de eu voltar para casa, foi repleta de alegria e gratidão inefável. Fazendo uma retrospectiva do que passou, uma das coisas mais lindas dessa cura foi ver que havia sido muito natural volver-me à Christian Science com o coração cheio de expectativa pela cura. Esta não aconteceu de repente, mas em nenhum momento houve dúvida, em minha mente, de que as verdades sobre o ser de Deus e sobre meu lugar no Seu universo, me seriam continuamente reveladas e isso resultaria na cura. E foi o que aconteceu.
Golden, Colorado, E.U.A.