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A promessa do Natal

Da edição de dezembro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Há muito sabemos o que o Natal não deveria significar e o que, de fato, ele não significa. A cada ano, ouvimos e lemos comentários que condenam o materialismo dessa época. Mas, o significado real do Natal nem sempre é tão evidente.

Podemos ainda não compreender tudo o que Cristo Jesus trouxe ao mundo, muito embora dois mil anos já se tenham passado desde sua vinda. Contudo, um momento de claro discernimento espiritual, pode nos revelar mais sobre a vida de Jesus e sobre o significado do Natal do que toda a perspectiva histórica. Talvez tenhamos um discernimento mais claro sobre essa época, quando a atmosfera do nosso pensamento estiver mais próxima da atmosfera representada pelo cenário da manjedoura onde Jesus apareceu: calma, jubilosa, humilde.

Os reis magos e os pastores devem ter vislumbrado o significado do nascimento de Jesus. Um anjo de Deus anunciou aos pastores que um Salvador havia nascido, e eles logo foram vê-lo. Os reis magos foram orientados a seguir uma estrela até onde estava o menino, e eles lhe renderam homenagem. Jesus veio ao mundo como Messias, o Salvador, para mostrar ao mundo o caminho para livrar-se do pecado, do medo, da solidão, da doença e até mesmo da morte. Conseqüentemente, mostra-nos o caminho para a salvação, que nos permite provar a nossa união com Deus. Jesus respondeu às antigas dúvidas da humanidade sobre o significado da vida e mostrou-nos o que a vida realmente significa através de suas obras de cura, ressurreição e ascensão.

Nada mais natural que amemos esse homem. Ele era muito terno e sábio. Era puro e santo. Seu exemplo não tem paralelo. Se nos esforçarmos para viver como ele viveu, enfrentaremos a resistência do mundo, mas também vamos encontrar alegria, saúde e salvação verdadeiras.

Naturalmente, quando Jesus apareceu, ele era um recém-nascido, um bebê. E talvez seja essa uma das razões pelas quais o Natal significa tanto para nós, devido à promessa que ele encerra. No Natal, encontramos a reafirmação explícita de que existem respostas para as nossas dúvidas sobre o propósito da vida. Encontramos a confirmação clara de nossa intuição, por demais maravilhosa, de que somos filhos de Deus; de que nosso verdadeiro ser é espiritual, santo e inclui alegria e bondade perpétuas. Embora a dissonância da vida diária procure obscurecê-la, essa convicção está sempre presente na intuição espiritual que Deus nos dá.

Se nos esforçarmos para viver como Jesus viveu, vamos encontrar alegria e salvação verdadeiras.

O nascimento de Jesus ressoa com a promessa da mensagem, que ansiamos por ouvir e nos emocionamos ao saber: de que o homem é o filho amado de Deus. Você e eu, na nossa natureza espiritual real, somos esse homem, aqui e agora. Podemos não perceber isso com nossos olhos, mas podemos senti-lo em nossos corações. E, embora Jesus não esteja mais pessoalmente conosco, a Verdade salvadora que ele incorporou, o Cristo, está sempre presente na consciência humana, revelando quem verdadeiramente somos.

É perceptível que o clima mental do mundo está mudando. No fundo, essa mudança não se limita à substituição casual do interesse pelas coisas materiais por interesses espirituais. Ela representa uma demanda pela paz, que resulta do reconhecimento de que o homem é o filho eterno de Deus, não um amontoado de carne e ossos; a paz que nos advém por olharmos através do véu das crenças materiais comuns para o cosmos da realidade espiritual. Essa mudança mental é uma resposta à promessa da Bíblia: “Reconcilia-te, pois, com ele e tem paz, e assim te sobrevirá o bem” (Jó 22:21).

Interpretar o interesse crescente por métodos de cura, que não tenham relação com a medicina convencional, meramente como uma busca por saúde, pode fazer com que não percebamos um anseio mais profundo. Não seria esse anseio um desejo de reconhecer, com certeza, que para nós existe mais do que apenas carne e ossos, um desejo de confirmar a percepção intuitiva da nossa identidade espiritual? A cura espiritual, como Jesus a praticou, traz nossa identidade real à luz.

Os cristãos amam a época do Natal em seu sentido verdadeiro por causa da promessa que ela encerra. Essa promessa ressoa com alegria em nossos corações, apontando o caminho que nos afasta do materialismo e nos conduz rumo à verdade libertadora da vida no Espírito.

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