A parte 21a foi publicada no mês de outubro.
14:22-25 As palavras que se referiam à traição eram precedidas e seguidas por um simbolismo messiânico. A refeição pascal em si é bastante simbólica. Orações específicas são feitas em momentos específicos, certos pratos são consumidos em determinados momentos, sendo que tudo é feito obedecendo a uma determinada ordem. Enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e lhes deu, de acordo com o ritual estabelecido. Ele, porém, continuou dizendo: Tomai: isto é o meu corpo. Contudo, Marcos não acrescenta: “Fazei isto em memória de mim” (Ver Lucas 22:19; 1 Cor. 11:24). Para os discípulos, naquele momento, isso deve ter significado que, ao comer o pão eles podiam ter certeza da presença constante de Jesus e que eles seriam autorizados a continuar a missão dele.
Tomou Jesus um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos beberam dele. Então, lhes disse: Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos. Alguns estudiosos acreditam que a fraseologia utilizada por Paulo é mais esclarecedora: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue”, ou seja, uma nova aliança que havia sido ratificada pelo sangue de Jesus (Ver 1 Cor. 11:25). Assim como a primeira aliança fora ratificada quando Moisés aspergiu o sangue do sacrifício de animais sobre o povo, no Monte Sinai, da mesma forma o sacrifício de Jesus confirmaria essa nova aliança (Ver Êxodo 24:8).
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