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Teísmo cristão

Da edição de abril de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


A teologia escolástica elabora a proposição de que o mal é um fator para o bem, e de que acreditar na realidade do mal é essencial para uma completa noção da existência do bem.

Essa fraca hipótese baseia-se na evidência mortal e material — fundamenta-se apenas naquilo que os volúveis sentidos materiais confirmam e a frágil razão humana aceita. A Ciência da Alma inverte essa proposição, contraria o testemunho dos cinco sentidos errôneos e revela, numa visão mais clara da divindade, que a única existência é a do bem, isto é, Deus e Sua idéia.

Esse postulado da Ciência divina precisa tão somente ser admitido, para que surja a oportunidade de ser provada sua exatidão e para que haja um discernimento mais claro do bem.

Procura o termo anglo-saxão para Deus e verás que é o bem; a seguir, define o bem como sendo Deus e constatarás que o bem é onipotência, possui todo o poder; preenche todo o espaço, por ser onipresente; dessa forma, não sobram nem lugar nem poder para o mal. Então, despoja teu pensamento da visão material e mortal que contradiz a onipresença e a onipotência do bem; admite apenas os fatos imortais que incluem essas duas características do bem, e aí, onde irás ver ou sentir o mal, onde encontrarás provas de que sua existência seja necessária, quer para dar origem ao bem quer para cumpri-lo?

Alega-se que, de seu estado original de perfeição, o homem tenha caído para a imperfeição, imperfeição essa que precisa do mal para, através dele, se desenvolver o bem. Se admitíssemos essa proposição vaga, a Ciência do homem jamais poderia ser aprendida; pois, a fim de aprender a Ciência, começamos com a afirmação correta, com a harmonia e seu Princípio; e se o homem tivesse perdido seu Princípio e a harmonia desse Princípio, ele seria incapaz de, com as evidências que tem à sua frente, conhecer os fatos da existência e seus elementos concomitantes: para ele, portanto, o mal seria tão real e eterno quanto o bem, Deus! Esse terrível engano é o árbitro e o império do mal, mal esse que o bem, Deus, quando compreendido, forçosamente destrói.

A lei dos opostos prova que a existência do mal é desnecessária, ainda que aos mortais, e segundo o ponto de vista destes, pareça necessária. O bem é o Princípio primordial do homem; e o mal, o oposto do bem, não tem Princípio, e não é, nem pode ser, proveniente do bem. Assim sendo, o mal não é nem a origem nem o derivado de algo, mas é, sim, uma suposição; em outras palavras, uma mentira que não pode ser provada — portanto, totalmente problemática.

A Ciência da Verdade aniquila o erro, arranca ao mal todo o poder, destruindo assim todo erro, pecado, doença, enfermidade e morte. Contudo, o pecador não encontra abrigo contra o sofrimento causado pelo pecado: o pecador faz do mal uma grande realidade, identifica-se com ele, imagina encontrar nele prazer, e colherá o que semeia; por isso o pecador deve suportar os efeitos de sua ilusão até despertar dessa ilusão.

Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 13–15. Publicado com permissão do Conselho de Diretores da Christian Science.


De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas serão em português, como de costume.

Christian theism

Scholastic theology elaborates the proposition that evil is a factor of good, and that to believe in the reality of evil is essential to a rounded sense of the existence of good.

This frail hypothesis is founded upon the basis of material and mortal evidence — only upon what the shifting mortal senses confirm and frail human reason accepts. The Science of Soul reverses this proposition, overturns the testimony of the five erring senses, and reveals in clearer divinity the existence of good only; that is, of God and His idea.

This postulate of divine Science only needs to be conceded, to afford opportunity for proof of its correctness and the clearer discernment of good.

Seek the Anglo-Saxon term for God, and you will find it to be good; then define good as God, and you will find that good is omnipotence, has all power; it fills all space, being omnipresent; hence, there is neither place nor power left for evil. Divest your thought, then, of the mortal and material view which contradicts the ever-presence and all-power of good; take in only the immortal facts which include these, and where will you see or feel evil, or find its existence necessary either to the origin or ultimate of good?

It is urged that, from his original state of perfection, man has fallen into the imperfection that requires evil through which to develop good. Were we to admit this vague proposition, the Science of man could never be learned; for in order to learn Science, we begin with the correct statement, with harmony and its Principle; and if man has lost his Principle and its harmony, from evidences before him he is incapable of knowing the facts of existence and its concomitants: therefore to him evil is as real and eternal as good, God! This awful deception is evil’s umpire and empire, that good, God, understood, forcibly destroys.

What appears to mortals from their standpoint to be the necessity for evil, is proven by the law of opposites to be without necessity. Good is the primitive Principle of man; and evil, good’s opposite, has no Principle, and is not, and cannot be, the derivative of good. Thus evil is neither a primitive nor a derivative, but is suppositional; in other words, a lie that is incapable of proof — therefore, wholly problematical.

The Science of Truth annihilates error, deprives evil of all power, and thereby destroys all error, sin, sickness, disease, and death. But the sinner is not sheltered from suffering from sin: he makes a great reality of evil, identifies himself with it, fancies he finds pleasure in it, and will reap what he sows; hence the sinner must endure the effects of his delusion until he awakes from it.

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