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Matéria de capa

Vencedores e felizes

Da edição de abril de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


No mundo de hoje estamos constantemente sob a pressão da concorrência: é o vestibular da faculdade, a seleção para o emprego, a competição no trabalho ou a concorrência nos negócios. Isso para só mencionar os casos mais comuns. Esta mensagem martela o pensamento da sociedade: é preciso vencer, custe o que custar. E muitas vezes essas “vitórias” custam caro: sacrificam as amizades, a convivência familiar, a paz de espírito e até a saúde. Parece que vencer é a fórmula para ser feliz, mas muitas vezes uma vitória dessas traz satisfação apenas momentânea.

A Bíblia também incita à vitória, mas diz que a vitória trará recompensas seguras e duradouras. Por exemplo, no livro do Apocalipse, nos capítulos 2 e 3, há sete cartas às igrejas cristãs da época, exortando-as a corrigir determinadas falhas, e todas elas terminam com a promessa de uma recompensa: “Ao vencedor ... dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida ... dar-lhe-ei do maná escondido [e] um nome novo ... darei autoridade sobre as nações ... fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus ...dar-lhe-ei sen-tar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.”

Qual é a diferença entre o vencedor de que fala o Apocalipse e os diversos “vencedores” de nossa sociedade? O ponto crucial é este: na sociedade, a pressão é no sentido de vencer os outros, ao passo que a Bíblia ensina a vencer o mal, em todas as formas em que se apresente. Buscar a vitória sobre os outros, é o que causa guerras caras e intermináveis. Se, em vez disso, concentrarmos nossos esforços em vencer o mal, teremos do nosso lado a onipotência de Deus e só precisaremos renunciar àquilo que, em realidade, não tem valor algum, como, por exemplo, as falhas de caráter.

No evangelho de Mateus, há uma série de ensinamentos de Cristo Jesus, reunidos naquilo que ficou conhecido como o Sermão do Monte. Logo no início (ver Mateus 5:3–10) o Mestre fala de diversas qualidades de caráter que proporcionam felicidade. Os versículos começam assim: “Bem-aventurados...” É o mesmo que dizer: “Felizes...” (e é assim que aparecem na Bíblia na Linguagem de Hoje). As qualidades ali recomendadas por Jesus são um meio de conseguir a felicidade.

É proveitoso examinar o profundo valor espiritual de cada uma dessas qualidades. A humildade de que fala a primeira bem-aventurança pode ser o reconhecimento de que Deus é a única fonte do bem, de todo o bem, para todos. É Deus quen nos dá segurança e atende nossas necessidades, propicia calma e tranqüilidade, e não algum poder pessoal, de quem quer que seja.

A mansidão consiste em viver desarmado, não com o pensamento cheio de “pólvora”, pronto a explodir à primeira (ou à segunda) contrariedade. Equilíbrio, calma e pensamento claro são o fruto da mansidão. Quanto mais crítica for a situação a ser enfrentada, mais necessários serão. A fome e sede de justiça indicam o interesse constante pelo que é correto, justo, verdadeiro. Essa atitude mental favorece a criatividade, a descoberta de soluções novas e métodos corretos de fazer as coisas. A misericórdia desarma a crítica, o ressentimento, a raiva e outros sentimentos negativos que emperram o progresso e minam a felicidade. Não é de admirar Jesus ter dito que os misericordiosos serão felizes!

A pureza de coração se traduz num pensamento sempre voltado para a perfeição, para o bom desempenho em toda atividade, para o bem total. A Sra. Eddy explica, em poucas palavras, o benefício dessa qualidade mental: “Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras e farás com que elas se concretizem na tua vida, na proporção em que ocuparem teus pensamentos” (Ciência e Saúde, p. 261). Atitudes e pensamentos pacificadores são gêneros de primeira necessidade e são possíveis, porque, em realidade, vivemos no Reino de Deus, agora mesmo. Nesse reino não há adversários, pois Ele é supremo e governa a todos. A rivalidade não é natural nem necessária aos filhos de Deus. A convicção desse fato produz paz de espírito e ajuda a pacificar o meio em que vivemos.

Cultivando essas qualidades espirituais, vencendo tudo o que for contrário a elas, temos melhores condições no trabalho, nos estudos e nos negócios. O êxito tem assim bases mais sólidas e duradouras. E a satisfação não será apenas temporária. O apóstolo Paulo diz: “Em todas estas coisas... somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8:37).

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