Há algum tempo, percebi que eu estava ficando viciado em Internet. Era freqüentador assíduo das salas de conversação e tinha mais de cinco endereços de e-mail. Quando percebi que não conseguia ficar nem um dia sem permanecer, por bastante tempo, diante do computador, dei-me conta de que o hábito chegara às raias do vício. Aí resolvi dar um basta.
Eu havia entrado em vários grupos de bate-papo com a melhor das intenções. Queria expressar idéias boas e elevadas e, se possível, ajudar os outros dessa forma. Como faz a maioria dos participantes, nesses grupos, eu assumi uma identidade "virtual". Havia o fascínio da descoberta de novas amizades, de tantas histórias de vida e de tantos lugares diferentes. A coisa se tornou um verdadeiro ritual diário: passar por todos os grupos, ler e responder com rapidez, para dar conta do movimento de várias "salas".
Aos poucos, fui percebendo que os assuntos discutidos não passavam de futilidades e não traziam nenhum proveito. Além disso, algumas pessoas entendiam mal meu desejo de ajudar, achando que eu tinha algum interesse pessoal ou segundas intenções. E nem sempre era fácil convencê-las do contrário.
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